Análise: As primeiras impressões do Avaí de Jair Ventura 4o376s

Avaí empatou em 1 a 1 com o Novorizontino na primeira rodada da Série B em partida que marcou a estreia do técnico Jair Ventura 44505c

O Avaí “versão Jair Ventura” mostrou sua primeira cara na Série B no empate por 1 a 1 diante do Novorizontino. É claro que qualquer diagnóstico, seja para “8 ou 80”, é precoce com o recorte de apenas uma partida, mas já foi possível ver algumas ideias do treinador.

Jair Ventura no primeiro jogo diante do NovorizontinoJair Ventura no primeiro jogo diante do Novorizontino – Foto: Rodrigo Polidoro/ND

A primeira mudança foi na plataforma de jogo. Saiu o 4-2-3-1/4-3-3 de Enderson Moreira para um 4-4-2. Judson, a principal surpresa na equipe titular, apareceu ao lado de Zé Ricardo na dupla de volantes.

João Vitor, pelo lado direito, deu um o à frente para formar uma “dupla de armadores” com Marquinhos Gabriel. Na frente, Cleber e Hygor formaram a dupla de ataque.

Mas o 4-4-2 era apenas um ponto de partida para o Leão da Ilha. Quando se organizava para atacar, Judson descia entre os zagueiros, João Vitor e Zé Ricardo se posicionavam como dupla, os laterais subiam e Marquinhos Gabriel vinha para o centro do campo.

Avaí partia de um 4-4-2 Avaí partia de um 4-4-2 – Foto: TacticalBoard/Reprodução/ND

O posicionamento do camisa 8, contudo, variava. Quando conseguia progredir por baixo, ele se juntava a Marquinhos Gabriel mais a frente.

O Avaí tentou trocar es desde a defesa, mas a marcação alta do Novorizontino, especialmente no primeiro tempo, criava muitas dificuldades.

A equipe paulista fazia encaixes individuais, ou seja, “cada um pega o seu”, durante o campo todo. Foi assim, inclusive, que conseguiu abrir o placar. Judson, pressionado, recuou para César que, também pressionado, chutou para a frente. Jean Irmer ficou com a bola e arriscou de longe para abrir o placar.

Pressão alta do Novorizontino tinha marcação individual no campo todo – Foto: Ian Sell/NDPressão alta do Novorizontino tinha marcação individual no campo todo – Foto: Ian Sell/ND

A solução para quebrar essa primeira pressão era a bola mais longa para Cleber e Hygor, especialmente para o primeiro. Ganhando a primeira e a segunda bola, o Avaí conseguiu atacar de frente a defesa rival correndo para trás.

O gol de empate nasce de um contragolpe originado de um escanteio da equipe paulista. A bola longa encontra Cleber, o Avaí ganha a segunda bola e ataca a defesa adversária em quatro contra três.

Pontos de observação: 526z25

  • O Avaí teve alguma dificuldade nas transições defensivas, ou seja, quando o time perdia a bola e precisava correr para trás especialmente no primeiro tempo.
  • As laterais do bloco foram ponto de atenção, com o adversário tendo tempo e espaço para fazer cruzamentos, mesmo quando havia um lateral do Avaí para fazer o combate direto no setor.
  • A escolha por Judson fazendo a saída de bola entre os zagueiros não pareceu a melhor. O jogador tem dificuldade em conectar es verticais e jogar pressionado. A equipe melhorou na segunda etapa com Zé Ricardo fazendo a função e, de quebra, uma pressão alta menos intensa do Novorizontino.
  • Marquinhos Gabriel fez boa partida. Partindo da esquerda para o centro conseguiu conectar bons es e fazer boas jogadas pelo setor.
  • Hygor foi mais um a fazer bom jogo, com muita movimentação de dentro para fora.
  • Marcos Vinícius voltou a ganhar oportunidade entre os titulares, mas não foi bem mais uma vez.
  • Por ser uma equipe com mais jogadores com poucos jogadores velozes, precisa ter mais controle através da posse.

Mudanças no Avaí: e57s

Apesar de mexer nas peças, Jair Ventura manteve a estrutura do time no segundo tempo. Manga entrou como atacante, não como ponta, formando dupla com Hygor.

Posicionamento do Avaí com bola tinha o primeiro volante entre os zagueiros, laterais mais altos e Marquinhos Gabriel como “10” – Foto: Ian Sell/NDPosicionamento do Avaí com bola tinha o primeiro volante entre os zagueiros, laterais mais altos e Marquinhos Gabriel como “10” – Foto: Ian Sell/ND

A descida do bloco de marcação do Novorizontino, aliada a mudança no posicionamento de Zé Ricardo para a primeira fase de construção do Avaí, ajudou o time a ter mais controle de posse (54% x 46%) e a trocar mais es: 226 na segunda etapa contra 183 da primeira.

Falta ainda, o que é natural pelo pouco tempo de trabalho, mais ideias definidas como equipe no terço final do campo. O Avaí criou pouco e já tinha essa dificuldade durante o trabalho de Enderson Moreira.

Na quinta-feira (10), o Leão da Ilha terá um novo, e difícil, teste diante do Cuiabá, fora de casa.

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