
Certa vez um diretor que participava da antiga gestão do Avaí me enviou a seguinte mensagem: “O senhor tem algo pessoal contra o Pedro Castro? ”. Pacientemente respondi que não analiso atleta pela sua conduta particular (até porque acredito que ele seja uma ótima pessoa), e sim pelo critério técnico relembrando a frase do ex-treinador João Saldanha que dizia “eu quero atleta para jogar no meu time e não para casar com a minha filha”. Relembrei dessa conversa insana, por que o volante Pedro Castro está de volta ao Avaí pela terceira vez: a atual gestão tem disso. Se vangloria das contratações “técnicas e científicas” mas vive um “loop’” de falta criatividade com retornos de atletas já conhecidos, muitos desses com agem pífias com a camisa azul e branca. Vá entender. Mas, voltando ao Pedro Castro, a repercussão entre a torcida que ainda festeja a vitória no clássico foi de decepção. O jogador não deixou saudades por aqui, apesar de ter participado de momentos bons do time. Caro colunista Fábio Machado e se o jogador nesse seu retorno para o time do Avaí for importante, jogar bem e calar a boca da torcida? Ai nesse caso este colunista será o primeiro a elogiar o jogador como já elogiou em três oportunidades escolhendo ele como o melhor da partida. (Só para relembrar, uma delas foi em um clássico diante do Figueirense no Scarpelli). O problema é esse: em 155 jogos em apenas 3 ele foi o destaque. Nos outros muita correria (o que o beneficia numa análise gráfica) e marcação à distância. Motivo pelo qual a torcida do Avaí não tem um minuto de paz: ganha o clássico e no dia seguinte recebe uma notícia dessas.