3 pontos que o Brasil precisa melhorar na sequência da Copa América 2y6s29

Brasil ficou apenas no empate sem gols contra a Costa Rica na estreia da Copa América e decepcionou a torcida 5a5g4k

A estreia do Brasil na Copa América deixou o torcedor desconfiado. O empate por 0 a 0 diante da, teoricamente frágil, Costa Rica certamente não estava nos planos do técnico Dorival Júnior, ainda mais tendo jogos difíceis contra Paraguai e Colômbia na sequência do grupo.

Jogadores da Seleção Brasileira em jogo contra a Costa RicaSeleção Brasileira decepcionou na estreia da Copa América – Foto: Rafael Ribeiro/CBF/ND

O ND Mais reviu a partida para analisar alguns pontos que o Brasil pecou na estreia e precisa melhorar na sequência da competição.

Poucos jogadores dentro do bloco 115f2r

Dorival iniciou a partida com Rodrygo partindo como um falso 9, Vini bem aberto pelo lado esquerdo, quase com o “pé na linha”, e Raphinha pelo lado direito.

Escalações iniciais de Brasil e Costa Rica – Foto: Tacticalpad/NDEscalações iniciais de Brasil e Costa Rica – Foto: Tacticalpad/ND

Os 100m x 64m das dimensões do gramado do estádio de Los Angeles (5m x 4m a menos do que o padrão Fifa) acabam “facilitando” a vida de equipes que se defendem com linha de cinco, onde praticamente conseguem proteger o campo de uma lateral a outra sem criar grandes espaços entre laterais e zagueiros.

Aliado a isso, por vezes Rodrygo baixava antes da linha de três meio-campistas da Costa Rica e o Brasil acabava ficando sem nenhum jogador dentro do bloco adversário. Faltou, muitas vezes, o que chamamos de “pesar a última linha”.

Rodrygo baixava para receber como um “10” – Foto: Tacticalpad/NDRodrygo baixava para receber como um “10” – Foto: Tacticalpad/ND

Quando rodava a bola, por vezes com certa lentidão, por fora do bloco, encontrava Vini Jr, em noite pouco inspirada, tendo que encarar sempre dois ou três marcadores de uma vez. Ainda que Vini e Rodrygo tenham alternado o posicionamento em alguns momentos, o problema se mostrava o mesmo.

Savinho, que entrou no lugar de Raphinha no segundo tempo, foi bem. Mas mesmo assim, sempre recebia tendo que ar por dois ou até três marcadores.

Evanilson pode ser opção 1yv2r

Se pelos lados o jogo não estava se desenvolvendo, o centroavante Evanilson, o único jogador dentro do elenco com características de um camisa 9 de profundidade, que consiga “empurrar” a zaga para trás, brigar com os zagueiros pelo alto e definir a um toque, poderia ter sido utilizado, no mínimo, no abafa final.

Tentativa de abafa final do Brasil: Rodrygo como ’10’, Martinelli mais por dentro abrindo corredor para Arana – Foto: Tacticalpad/NDTentativa de abafa final do Brasil: Rodrygo como ’10’, Martinelli mais por dentro abrindo corredor para Arana – Foto: Tacticalpad/ND

Eu, particularmente, teria utilizado antes. Endrick, com mais característica de um segundo atacante, acabou “encaixotado” entre o trio de zaga.

Um corredor para Guilherme Arana 2x6e3

O lateral do Atlético-MG se destaque no clube brasileiro justamente pela força e capacidade de apoio no corredor. Contudo, Dorival optou por manter o ponta bem aberto, especialmente antes da entrada de Martinelli, com Arana ficando mais na base da jogada, por vezes mais por dentro.

Arana no 1º tempo foi utilizado pouco no corredor – Foto: Tacticalpad/NDArana no 1º tempo foi utilizado pouco no corredor – Foto: Tacticalpad/ND

Sequência do Brasil na Copa América 116wa

Embora seja absurdo uma competição do tamanho de uma Copa América acontecer em estádios com gramados de dimensões menores que o padrão, a situação não pode ser uma “desculpa”.

Faltou ao Brasil também procurar mais tabelas, acelerar a troca de e e maior ataque à profundidade.

Mesmo com todos esses problemas, o Brasil finalizou 19 vezes contra o gol rival, sendo três no alvo. O poder de fogo da Seleção precisa ser maior.

Lucas Paquetá conduz a bola durante jogo da Seleção BrasileiraPaquetá (ao centro) acertou a trave nos minutos finais do jogo – Foto: Rafael Ribeiro/CBF/ND

De positivo, as pressões pós-perda da Seleção e as subidas de marcação na saída de bola da Costa Rica funcionaram bem.

Diante do Paraguai, na próxima sexta-feira (28), a expectativa é de um jogo mais aberto, com um adversário que tente agredir o Brasil e, consequentemente, dê mais espaços.

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