A história de Rodrigo Pereira do Nascimento, medalha de ouro na prova dos 100m, pode ser considerada diferente de muitos atletas que começaram a praticar a modalidade desde cedo. Depois de despontar nos Jogos Escolares de Itajaí recebeu o convite do técnico Luciano Moser para aparecer na pista da Univali, mas preferia jogar uma “bolinha” com os amigos em razão do calor.
Hoje está a uma “ada” dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no próximo ano, na prova do revezamento 4 x 100. O Brasil tem vaga assegurada, mas a formação do time depende do ranking.

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De tanta insistência de Luciano, que foi seu descobridor, Rodrigo finalmente resolveu se dedicar à modalidade quando tinha 17 anos. Estudava pela manhã, trabalhava durante à tarde e treinava à noite. “Não foi fácil porque a pista não tinha sistema de iluminação artificial”, explica.
Rodrigo disse que o seu desafio era se tornar atleta de ponta. Por isso trocou Santa Catarina por São Paulo, onde defende a Orcampi. “Percebi que aqui eu estava na zona do conforto e não teria futuro”. Treinando com time forte, como define, os resultados já começaram a aparecer.
Pelo segundo ano consecutivo Rodrigo é o atleta mais rápido dos Jasc. Mesmo com as cinco medalhas de ouro em competições internacionais, incluindo o Pan de Lima, ele fez questão de vir aos Jasc. “Sempre ficava observando os atletas de ponta competirem e por isso estou aqui”.
Defendendo Timbó esse ano ele vai correr ainda o revezamento 4 x 100. No final da prova ele recebeu um diploma concedido pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina pelos resultados obtidos no Peru.