Florianópolis e os eventos esportivos, como por exemplo o Ironman, chegaram em um patamar entre a cruz e a espada. O “Homem de Ferro” soma 24 anos em uma história que colocou a capital de Santa Catarina no roteiro mundial da prova que, só de ouvir as credenciais, soam calafrios tamanho desafio aos limites humanos.
Em 2024 foram mais de 33 países representados numa injeção econômica, social e desportiva, incontestáveis em Florianópolis.
São incontáveis os benefícios do evento que, mais do que nunca, precisa ser mantido. Ele também requer, no entanto, encontrar um novo espaço.
A edição até teve uma adaptação por parte da Guarda Municipal e Secretaria de Infraestrutura, de Florianópolis, que conseguiram escoar o trânsito em ambos os sentidos da Beira-Mar Norte, por exemplo.
Mesmo assim é difícil argumentar em prol de um evento que por mais incrível e indispensável que seja, não pode bloquear o eixo da cidade ao longo de 14 horas.
Ainda que seja realizado em um domingo, há serviços e deslocamentos tão indispensáveis quanto.
Quem sabe, não se encontra um espaço só no Norte da Ilha. Ou, talvez, Norte e Leste, para explorar a paradisíaca Lagoa da Conceição.
São maneiras de concentrar todo o evento em um canto da cidade, e não no miolo.
Leste e Sul, porque não?! Alternativas existem e pessoas para defini-las, idem. Basta ter força e vontade de todas elas. Afinal, a cidade é espetacular em todos os seus ângulos.