
Com um doutorado em história da arte e zero experiência com programação, ela virou referência como engenheira de prompts e começou a ganhar mais de R$ 600 mil por ano.
Hoje, com trabalho remoto e salário alto, sua trajetória mostra que a carreira em tecnologia não é exclusiva de quem vem da área de exatas.
Como uma historiadora virou engenheira de prompts 6142c
Allison Harbin, 38 anos, tinha planos quando terminou seu doutorado em história da arte. Mas sua vida mudou após ser contratada por um recrutador para integrar o projeto Gemini, voltado ao desenvolvimento de IA generativa.
Sem formação técnica, Harbin entrou na área ajudando a refinar respostas dos modelos de linguagem. Em pouco tempo, ela entendeu o potencial da tecnologia, se especializou no uso de comandos e se consolidou como engenheira de prompts, cargo cada vez requisitado no mercado de inteligência artificial.
O que faz uma engenheira de prompts? nh1q
Na prática, Harbin escreve comandos específicos para que ferramentas de IA, como o Chat GPT, entreguem respostas mais precisas, úteis e alinhadas aos objetivos dos usuários.
Atualmente, ela trabalha de casa para uma empresa do setor de saúde. Seu foco é treinar modelos, orientar equipes e aplicar a IA em soluções de produtividade. E tudo isso com um salário de mais de US$ 100 mil por ano, mais de R$ 600 mil.
Inteligência artificial como oportunidade real 522o71
A história de Harbin mostra que a carreira em tecnologia não é mais restrita a programadores. O mercado busca perfis diversos, com habilidades humanas e capacidade de adaptação. Cargos como engenheiro de prompts, analista de IA e especialista em automação estão entre os que mais crescem.
Mais do que saber programar, o mercado valoriza quem entende o comportamento da IA, sabe orientar seus resultados e aplica isso nas rotinas das empresas. A demanda, assim como os salários, só aumenta.

“Não subestime o que você é capaz de descobrir sozinho. Você só precisa de tempo e dedicação.” A fala de Harbin ao portal CNBC Make It resume o espírito da nova onda da inteligência artificial: curiosidade, estudo e disposição para se reinventar.