Uma possível fraude da empresa responsável por fornecer a merenda escolar em Itajaí será investigada pela Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Itajaí.
A denúncia teria sido feita por colaboradores da empresa, de que a empresa estaria cobrando mais refeições do que o número de alunos presentes nas escolas.

Um requerimento foi aprovado em regime de urgência na sessão de quinta-feira (05), questionando a prefeitura de Itajaí porque não está sendo utilizado o sistema SigAlimentar, que faz o controle eletrônico das refeições servidas nas escolas e creches. O documento ainda questiona como é feito o controle e contagem das refeições entregues aos alunos.
A Comissão, presidida pela vereadora Anna Carolina Martins (PSDB), também solicita que seja encaminhada uma lista de presença dos alunos referente aos meses de março e junho de2021 e as planilhas de controle manual, emitidas pelos servidores designados para fiscalizar as unidades de ensino.
Como as aulas retornaram em sistema híbrido, os parlamentares querem saber se houve alguma modificação contratual com a empresa responsável e se o município disponibilizou alimentação escolar para os alunos do ensino remoto em 2021, e que apresente documentação comprobatória.
A reportagem tentou falar com a empresa responsável por fornecer a merenda escolar para o município de Itajaí, mas não conseguiu contato. O espaço está aberto para um posicionamento.
A secretaria de Educação de Itajaí se manifestou por meio de nota:
“A Secretaria Municipal de Educação esclarece que a SEPAT tem contrato firmado com o Município de Itajaí, desde 2018, para prestação de serviços de alimentação escolar nas unidades de ensino. O Município paga por refeições efetivamente servidas aos seus alunos e o contrato é fiscalizado de forma rígida pela Secretaria.
Há dois fiscais dentro de cada unidade de ensino, responsáveis por acompanhar o processo de alimentação escolar, incluindo a contagem de refeições servidas, preenchimento das planilhas, controle de ponto das merendeiras terceirizadas, além de comunicar à Secretaria de Educação sobre possíveis irregularidades observadas.
O processo de alimentação escolar também é supervisionado pela equipe técnica de nutrição da Secretaria, que faz visitas de rotina para verificar o andamento das cozinhas. Diante das denúncias relatadas, a Secretaria de Educação irá investigar o caso e adotar as medidas cabíveis para solucionar a situação, bem como punir os responsáveis.”