O Programa Escola em Tempo Integral se tornou política pública com a sanção da Lei 14.640/2023. O governo federal irá investir R$ 4 bilhões para ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica em 2023.
A meta do governo é alcançar, até 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas. Para o MEC (Ministério da Educação), a educação nessa modalidade visa a ampliação do tempo de permanência nas escolas por um período igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais.

Objetivo do programa Tempo Integral 27321m
O objetivo do programa é a perspectiva de desenvolvimento e formação integral de bebês, crianças e adolescentes, através de um currículo integrado que amplia experiências educativas, sociais, culturais e esportivas em espaços dentro e fora da escola que tenham a participação da comunidade escolar.
Segundo a psicopedagoga, Albertina Chraim, um dos desafios dos professores nessa nova modalidade é o estabelecimento de “uma rotina com os profissionais do ensino”.
Para ela, é preciso “pensar nos horários e nas atividades propostas para a idade deles”, bem como, “sempre ter a supervisão de um adulto”. “É importante lembrar que a criança vai estar mais afastada da família e saber se isso traz prejuízos ou não”.
Ela aponta ainda que os professores são importantes nesse processo para que “as crianças se sintam amparadas, seguras e se sintam bem no ambiente educativo”.

De acordo com a Secretaria de Educação de Santa Catarina, são sete unidades, 264 matrículas, 12 turmas e 3.051 estudantes do ensino fundamental e médio nessa modalidade.
A secretaria confirmou ainda que Santa Catarina vai aderir ao programa do governo federal.
Segundo a Secretaria de Educação de Santa Catarina, duas unidades em Lages integram a modalidade no Estado, além das cidades de Curitibanos, Indaial, Jaraguá do Sul, Rodeio e Palhoça, com uma unidade cada.