Com a posse do professor Irineu Manoel de Souza no cargo de Reitor encerra-se hoje uma das mais desastrosas gestões da Universidade Federal de Santa Catarina. O professor Ubaldo Baltazar, que se despede do cargo, deixa o legado mais negativo entre todos os que dirigiram a maior instituição de ensino superior de Santa Catarina, desde sua criação, sob a liderança histórica do professor Joao David Ferreira Lima, seu fundador.

É outra consequência da operação Ouvidos Moucos, deflagrada em setembro de 2017, que custou a vida do reitor luiz Carlos Cancelier.
Em termos de inumação, a istração de Ubaldo Baltazar conseguiu bater até mesmo a nefasta gestão da professora Roselane Neckel. Atividades suspensas por mais de dois anos, caso único em todas as instituições de ensino superior do Estado, acusado de omisso, completa desconexão da comunidade catarinense, falta de liderança, abandono completo do “campus” da Trindade, pichação de edifícios públicos no coração da Universidade, escassez absoluta de iniciativas artísticas e culturais. E para completar o flagelo acadêmico: foi o único reitor na história a apoiar numa assembleia estudantil uma greve abusiva, decretada ilegal, para contestar a nomeação de um colega.
O professor Irineu Souza chega para assumir o comando da Ufsc com um cenário promissor: o respaldo da comunidade universitária, o apoio do Fórum Parlamentar Catarinense e a tranquila nomeação pelo presidente da República.
A ressaltar sua disposição para o diálogo e para mudar o rumo da instituição. Antes mesmo de nomeado, abriu espaços na agenda para consultar a Ufsc, visitar veículos de comunicação, ouvir os segmentos da sociedade e traçar diretrizes visando a integração comunitária perdida nos últimos anos.
Assim, detonou a arrogância e o isolamento. É um bom começo!