Novo Ensino Médio: Câmara aprova reformulação sem espanhol obrigatório 4e234b

Reforma do Novo Ensino Médio aumenta carga horária de disciplinas obrigatórias e retira o espanhol do currículo; texto segue para sanção presidencial 705h4s

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da última terça-feira (9), o texto que reformula o Novo Ensino Médio. O texto manteve a alteração do Senado que aumentou a carga horária das disciplinas obrigatórias, como português e matemática, para 2,4 mil horas.

Novo Ensino Médio foi aprovado sem o espanhol no currículoNovo Ensino Médio foi aprovado na Câmara sem a disciplina de espanhol – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Reprodução/ND

Atualmente, a carga horária de formação básica no ensino médio é de 1,8 mil horas. O texto inicialmente aprovado pela Câmara aumentou essa carga para 2,1 mil horas. No Senado, foi ampliada para 2,4 mil horas, medida mantida pela Câmara.

O aumento da carga atende a um dos principais pleitos do governo federal e o texto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Espanhol fora do currículo do Novo Ensino Médio 3o5or

Apesar do aumento na carga horária, a proposta retirou o espanhol do rol de idiomas obrigatórios, enquanto inglês e português foram mantidos como disciplinas exigidas.

Câmara aumentou a carga horária para 2,4 mil horasReforma aumentou a carga horária para 2,4 mil horas – Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/Reprodução/ND

No Senado, a relatora da proposta, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), havia incluído a obrigatoriedade do ensino de espanhol no Ensino Médio, além do inglês. No entanto, esse trecho foi retirado do texto pela Câmara. Segundo o relator, as escolas não têm estrutura para cumprir com a obrigação.

Reformulação após protestos 6x4t2d

O relator do projeto na Câmara, deputado Mendonça Filho (União-PE), era ministro da Educação no governo Michel Temer (MDB) quando o Novo Ensino Médio foi proposto, em 2017.

No entanto, as mudanças estruturais nos currículos das três séries geraram uma série de protestos de estudantes e da comunidade escolar. Em resposta, o Ministério da Educação do governo Lula suspendeu a implementação do novo currículo em abril de 2023 para realizar alterações na proposta.

Na época da suspensão, o ministro da Educação, Camilo Santana, argumentou que não houve orientação adequada na formação de professores, nem a adaptação necessária da infraestrutura nas escolas. “Não se faz uma mudança no ensino médio de um país da noite para o dia. Isso é um processo”, argumentou o ministro.

*Com informações do R7

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