Sabe quando um colega acaba de ser apresentado? Quando alguém novo chega na escola? Estar em um local diferente é algo indescritível, um verdadeiro misto de sentimentos. A mesma sensação é experimentada pelos estudantes com deficiência, que encontram algumas barreiras quando o assunto é encontrar um espaço inclusivo.

No ado, a tese defendida era de que esses estudantes tinham que receber uma educação diferenciada, separada das demais crianças e em espaços especiais. Entretanto, o cenário foi alterado nas últimas décadas, inserindo todos no ensino regular.
É fato que cada um demanda um acompanhamento diferenciado, levando em consideração as necessidades. Mas o que você pode fazer para contribuir com os colegas? Como pensar em um ambiente com atividades que podem ser realizadas por todos? Confira algumas dicas:
1. Você sabe quem é o seu colega?
O primeiro o é conhecer o outro. Aproveite os momentos para se comunicar e conheça os gostos e preferências do seu amigo. O que ele mais gosta de fazer, quais são as atividades que realiza em casa e quais são os assuntos preferidos. Não tenha medo de conversar e de conhecer as pessoas!
2. Vamos brincar?
Todos têm uma brincadeira preferida, não é mesmo? No momento de decidir qual será a diversão do dia, leve em consideração o que a criança gosta de fazer e como o grupo pode pensar em atividades que serão íveis. Antes de sugerir um jogo ou campeonato, por exemplo, pense se é a melhor escolha.
Tenha em mente que existem diversas deficiências – auditiva, visual, motora e intelectual – e o exercício deve ser pensado de forma que todos façam parte da disputa. O importante é não deixar ninguém de fora.
3. Respeite as diferenças
Você já percebeu como todos são diferentes? Basta olhar ao redor para entender que cada ser humano é único, com individualidades e características que não devem ser comparadas.
Independentemente da dificuldade do outro, é essencial manter o respeito, entendendo que não somos iguais — e que jamais seremos!
4. Busque informação
Se você não sabe algo sobre determinado assunto ou se está com dúvidas, busque informação. Pesquise na internet, em sites confiáveis, converse com a sua família e com os professores. Compreender as situações é o caminho para evitar o preconceito.
Não tenha medo de expor o que você pensa ou de questionar — sempre com respeito, é claro. O conhecimento é a melhor forma de acabar com as barreiras que podem separá-lo das pessoas com deficiência.
5. Não crie rótulos!
Não defina as pessoas pela deficiência ou autismo, cada sujeito com sua diferença humana.
Hora da brincadeira! 2z204k
As atividades preferidas de muitas pessoas são aquelas que estimulam a visão e a curiosidade. O quebra-cabeça e o jogo da memória, por exemplo, são algumas alternativas. Brincar com bonecos ou esportes tradicionais, como futebol e vôlei, também podem estar na lista.
Outras pessoas, o foco é estimular a audição e a participação. Imitar sons, contar histórias e descobrir novas texturas e formatos são algumas das opções.
Se os movimentos são uma dificuldade, por que não aproveitar os outros aspectos para promover a diversão? Brincadeiras com sombras, a caixa dos sentidos e o vôlei sentado, por exemplo, são algumas das aventurais que devem ser testadas.