Com o intuito de compartilhar aquilo que foi feito nas escolas e Núcleos de Educação Infantil Municipais (Neims) durante o ano, a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, por meio da Diretoria de Ensino Fundamental e Departamento de Tecnologias Educacionais, promoveu a terceira edição do TechDay, encontro focado nas tecnologias e inovações.

Ao todo foram apresentados 52 projetos, com participação de 39 escolas. Estudantes, responsáveis e familiares puderam compreender como é feita a montagem de robôs com lego, além de vivenciar experiências na prática por meio das oficinas.
Mais do que evidenciar o digital, o momento foi uma oportunidade para conferir o que está sendo feito, levando em consideração os projetos pensados para além da sala de aula.
“Potencializamos os nossos estudantes não só em tecnologia, mas em criação e oportunidade de criar elementos para desenvolver projetos que tragam a responsabilidade social. Temos projetos de desenvolvimento sustentável, iniciativas que compreendem como lidar com as situações e solucionar problemas que são do cotidiano ou da comunidade”, salienta a secretária municipal de educação, Fabricia Luiz Souza.
Para quem esteve à frente da organização, o evento é uma mostra de tudo aquilo que é feito em sala, seja na junção da tecnologia com a sustentabilidade ou com a arte.
“Eles estão felizes, empolgados em explicar o que fizeram. Você vê que estão adquirindo conhecimento e já vê em alguns aquele pensamento computacional”, conta a chefe de departamento de tecnologias educacionais Maria Rosangela Bez.
Jubileu no Techday 174y3a
Uma das propostas apresentadas no Techday foi o Jubileu, experimento que está sendo criado na Escola Básica Municipal (EBM) José Amaro Cordeiro.
Com alguns canos, câmeras de ré e sensores, a turma está criando um submarino. O objetivo é avaliar e mapear a qualidade da água da Lagoa do Peri — local que fica próximo da unidade.
“Foi o primeiro projeto da sala maker. Moramos e trabalhamos do lado da Lagoa do Peri, e o espaço é pouco usado para projetos da escola, então pensei em ter um submarino, algo que filmasse” explica o educador Luciano Kercher Greis, um dos responsáveis pela ideia.
A proposta foi pensada junto com os professores Ana Paula Pereira Elias, Erica de Oliveira Gonçalves e Marcelo Nogueira, direcionado aos estudantes entre 10 e 12 anos.
Envolvida no processo de criação e montagem, a turma é responsável por calcular o tamanho do submarino, produtos necessários e quais materiais devem ser incluídos no protótipo, levando em consideração o desafio apresentado pelos profissionais.
Em 2024, por exemplo, a meta é testar a invenção na Lagoa do Peri, Ilha de Anhatomirim e Ilha do Campeche. Além de captar as imagens, a novidade auxilia na análise da água, processo que será possível por meio da coleta feita pelo Jubileu — a mudança vai de encontro com o objetivo inicial de verificar a qualidade da água.
Tecnologia em evidência 4ks6h
Não é só no Techday que os estudantes recebem notoriedade. Como a temática faz parte da rotina dos estudantes, outras possibilidades surgem nos laboratórios e salas de aula.
Duas jovens já foram premiadas no concurso de robótica educacional, entregando uma redação sobre o tema “Minha cidade e a robótica educacional”.