Super 17: ‘Cidade Empreendedora’ fecha ciclo de debates e revela potenciais de Florianópolis 6l316c

Vocação empreendedora de Florianópolis encerrou os debates do Super 17, evento promovido pelo Grupo ND; veja o que foi discutido 5v3z3f

O ciclo de seminários Super 17 mal havia acabado, na quinta-feira (26), e o mentor da ideia, Roberto Bertolin, alinhava com o curador dos eventos, o professor Neri dos Santos: ‘ano que vem tem mais’. Os cinco seminários realizados neste ano, em alusão ao aniversário de 17 anos do jornal ND, esmiuçou temas relevantes para Florianópolis.

Florianópolis tem sua economia alicerçada nas atividades do comércio, prestação de serviços públicos, indústria de transformação e turismo. – Foto: Anderson Coelho/Arquivo/NDFlorianópolis tem sua economia alicerçada nas atividades do comércio, prestação de serviços públicos, indústria de transformação e turismo. – Foto: Anderson Coelho/Arquivo/ND

Bertolin, que é diretor regional do Grupo ND em Florianópolis, e o professor Neri acreditam que o seminário derradeiro, sobre Cidade Empreendedora, realizado em parceria e na sede do Sebrae/SC, fechou com chave de ouro a sequência de discussões. Do primeiro, que abordou a revisão do Plano Diretor na Capital, ao último, foram apresentados problemas e desafios, sim, mas também soluções e caminhos possíveis.

O diretor de conteúdo do Grupo ND, Luís Meneghim, que representou o presidente Marcello Petrelli – em viagem num evento da Record no Rio Grande do Sul –, parabenizou Bertolin pela ideia e execução dos seminários, sempre com parceiros estratégicos, como no caso do Sebrae. Meneghim lembrou que o objetivo desses encontros é “discutir a cidade e olhar para o futuro. Defendemos o jornalismo de resultado. Isso norteia nosso trabalho no impresso, digital, TV e rádio. Jornalismo diferenciado, voltado para solução, o interesse público, o que diz respeito ao dia a dia da cidade, o impacto das decisões de governos”, salientou.

Ainda segundo Meneghim, a Capital é modelo em vários segmentos e o futuro já chegou por meio da Inteligência Artificial. “Nosso papel é dar espaço para que esses grandes temas cheguem à sociedade”.

Cidades Empreendedoras é tema do último Super 17, realizado na manhã de quinta-feira. – Foto: Leo Munhoz/NDCidades Empreendedoras é tema do último Super 17, realizado na manhã de quinta-feira. – Foto: Leo Munhoz/ND

O diretor técnico do Sebrae/SC, Luc Pinheiro, disse que muitas vezes perguntam o que o Sebrae tem a ver com discussões sobre cidades.

“Santa Catarina tem quase 1,5 milhão de pequenas empresas, micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais. Mais de 80% delas, 1,2 milhão, estão nas cidades. Ou seja, a vida empreendedora é impactada pela cidade e impacta a cidade”, comentou.

Segundo ele, enquanto o Sebrae ajuda os pequenos empresários a terem cada vez mais sucesso e prosperidade, ao mesmo tempo, existe a discussão de se o ambiente em que eles tentam prosperar é favorável ou árido.

“É aí que o Sebrae se debruça para entrar neste debate a ter um ambiente mais favorável para quem empreende, no dia a dia, estando dentro da cidade e entram temas como desburocratização e mobilidade urbana no âmbito dos negócios”.

‘Cidade Empreendedora’ encerra debates de 2023 4l4y1w

O seminário de quinta-feira foi o último de uma série de cinco que o jornal ND promoveu para celebrar seu 17º ano de circulação.

Conforme o curador, Neri dos Santos, desde o início, a ideia era levar à população de Santa Catarina, especialmente a de Florianópolis, temas que fossem atuais, relevantes e para gerar novos empreendimentos.

“O tema Cidade Empreendedora, com o Sebrae, foi para mostrar que temos desafios, mas muitas oportunidades que podem ser desenvolvidas. Novos negócios, novas iniciativas e trabalhando nessa perspectiva de criar mais ecossistemas de inovação”, frisou o professor.

Mentor do ciclo de debates, Roberto Bertolin se disse realizado e muito satisfeito, primeiramente, pela assertividade dos temas debatidos.

“Estamos cumprindo, como grupo de comunicação, um papel fundamental, que é ir além do informar. Estamos levando o conhecimento, que está dentro da academia, das entidades, das lideranças, para a sociedade. Evidentemente, vamos continuar no ano que vem, porque uma sociedade só se desenvolve a partir do conhecimento”, destacou.

Além de Florianópolis, futuramente, a intenção é que o Fórum 2050, que nos últimos dois anos teve seminários sobre presente e futuro nos aniversários do jornal, possa discutir temas também das vizinhas Palhoça e São José, além de debates que devam ficar em alta por conta das eleições municipais.

Outros quatro seminários foram realizados para marcar os 17 anos do jornal ND em 2023. O debate sobre saúde, em parceria com a ACM (Associação Catarinense de Medicina), segundo Neri, foi realizado porque as pessoas estão vivendo mais, porém, não vale a pena viver mais sem saúde. “Também porque o setor já é o segundo que mais arrecada em Florianópolis”, ressaltou Neri. O seminário sobre a vocação náutica da cidade ocorreu porque é um grande nicho na Grande Florianópolis, especialmente na Capital, com a Schaefer Yachts, maior fabricante de iates do Brasil.

Ainda conforme o professor, saneamento básico, sugerido pelo Movimento Floripa Sustentável, foi tema de seminário porque é uma questão urgente na Capital, mas válida para todo o Estado. E o primeiro seminário, que debateu a revisão do Plano Diretor, em parceria com o Sinduscon-SC (Sindicato da Construção Civil), foi no intuito de entender e explicar o que falta para sua regulamentação do novo regramento e para revelar as oportunidades que a mudança traz.

“Temas extremamente atuais, que fazem parte do cotidiano da maioria da população de Florianópolis, de Santa Catarina por extensão. Um grupo de comunicação, como o ND, tem que levar informação para a população, mas nesses seminários estamos levando conhecimento”, frisou Neri.

Como foi o debate ‘Cidade Empreendedora’ no Super 17 ve27

Mediado pelo jornalista Paulo Mueller, da NDTV, o seminário Cidades Empreendedoras teve a participação dos secretários de Estado Cleverson Siewert (Fazenda) e Silvio Dreveck (Indústria, Comércio e Serviços), que apresentaram as ações do governo para ajudar os catarinenses a empreender.

Já o professor Eduardo Costa falou que as cidades precisam se referenciar nas empresas. O diretor do Sebrae, Luc Pinheiro, abordou a importância da desburocratização para a expansão do empreendedorismo nas cidades e o gerente Wanderley Andrade abordou a relação entre negócios e territórios, considerando suas especificidades.

Veja o que os istas disseram no 5º seminário do Super 17 13545p

O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, abriu o trazendo conceitos e mostrando o que o Governo do Estado faz para entregar políticas públicas que estimulem o empreendedorismo.

“Toda vez que se juntam esforços entre iniciativa pública, privada, imprensa e sociedade civil organizada para discutir um tema tão relevante quanto esse, precisamos parabenizar e agradecer a oportunidade, sobremaneira quando o tema é cidade, que é onde vivemos, trabalhamos e moramos”.

Siewert lembrou que, atualmente, 50% da população vive nas cidades e que, em 40 anos, o número deve ar para 70%.

“A pandemia trouxe alterações estruturais, desde os centros globais de produção, ando pelas redes sociais, indústria digital e isso precisa estar alinhado aos aspectos econômicos e sociais das cidades para que possamos ter um desenvolvimento cada vez mais atual”, frisou.

“O tamanho das variáveis são enormes. Estamos sujeitos a menos custos, mais produtividade”, ressaltou Siewert, ainda abordando as mudanças da contemporaneidade – Foto: Gabriela Ferrarez/ND“O tamanho das variáveis são enormes. Estamos sujeitos a menos custos, mais produtividade”, ressaltou Siewert, ainda abordando as mudanças da contemporaneidade – Foto: Gabriela Ferrarez/ND

Ainda conforme Siewert, a fim de acompanhar a revolução da indústria digital, que atravessa todas as esferas de negócio, desde ensino, entretenimento e trabalho, todos os setores precisam estar no meio online e com qualidade, além de abertos à inovação.

“Mais de 25 milhões de pessoas trabalham em home office. Tem ainda o consumo por delivery e as vendas online. Mais de 70% da população brasileira compra online hoje. Quem não entender isso, está fora do jogo”.

Wanderley destacou importância do público interno no turismo catarinense – Foto: Reprodução/NDWanderley destacou importância do público interno no turismo catarinense – Foto: Reprodução/ND

Gerente de desenvolvimento territorial do Sebrae/SC, Wanderley Andrade, por sua vez, abordou a importância de desenvolver as diferentes regiões de Santa Catarina para que tenham produtos de identificação geográfica.

“Quando falamos de território e trabalhamos esse tema cidade empreendedora, estamos falando e desenvolvendo território através dos municípios. Quando a gente começa a fazer esse tipo de trabalho, detectamos o que existe de melhor em cada município e em que podem se tornar referência”, ressaltou Andrade.

Segundo ele, o Estado tem diversos municípios com produtos de IG (Indicação Geográfica), como os vinhos dos vales da Uva Goethe, graças a um trabalho do Sebrae que visava fomentar o turismo na região e se detectou oportunidades com o vinho. Andrade citou, também, a banana de corupá, a maçã Fuji, o queijo serrano.

“Todos esses trabalhos que estamos fazendo nos territórios acabam detectando esse tipo de indicação geográfica. Aqui em Florianópolis estamos trabalhando forte com a ostra, que é reconhecida como a ostra de Floripa”, disse Andrade.

Conforme o gerente do Sebrae, a entidade fez uma pesquisa para trabalhar a indicação geográfica da ostra e detectou que, em São Paulo, a iguaria é reconhecida como a ostra de Floripa.

“Trabalhar o território e o turismo, incentivando o turismo e fazendo que se eleve, é também detectar um tipo de indicação geográfica que vire referência, levando turistas para diferentes regiões.”

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