Santa Catarina teve o maior nível de ocupação em 2022 entre os Estados brasileiros, mostra a PNAD Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Cerca de 66,1% dos moradores do Estado em idade de trabalhar (com 14 anos ou mais) estavam empregados – ou 2 em cada 3 pessoas, segundo o estudo divulgado nesta terça-feira (28) e referente ao último trimestre de 2022.
Apesar de ter a menor taxa de informalidade no país, 1 a cada 4 moradores de Santa Catarina estão na informalidade – Foto: Arquivo/Prefeitura de Itajaí/Reprodução/ND
“O aumento do nível da ocupação no 4º trimestre foi reflexo do avanço da população ocupada (1,0%) em maior proporção que o da população em idade de trabalhar (0,4%)”, destaca o IBGE. A população em idade de trabalhar (6 milhões) no 4º trimestre foi de 27 mil pessoas a mais, enquanto a população ocupada (4 milhões) ganhou 39 mil pessoas.
A PNAD Contínua também revela que nunca teve tantos trabalhadores na informalidade em Santa Catarina desde 2016, quando o índice começou a ser acompanhado. Cerca de 25,07% (1,032 milhões) da população em Santa Catarina ocupada – ou 1 a cada 4 pessoas – trabalhava sem carteira assinada.
Apesar de representar recorde para o Estado, os números catarinenses de informalidade são os menores do país. Estados como o Distrito Federal (30,3% de trabalhadores na informalidade), São Paulo (30,7%), Paraná (31,9%) e Rio Grande do Sul (32,2%) também registraram taxas baixas no comparativo.
O número de trabalhadores empregados com carteira assinada caiu 0,6 pontos percentuais em Santa Catarina. Ainda assim, Santa Catarina encerrou o ano com o 87,8% dos trabalhadores em empregos formais no fim de 2022 – a maior taxa no Brasil.
Oscilações por setor 2s3d6
No último semestre de 2022 o setor da Construção foi o que mais cresceu, com aumento de 14 mil pessoas – cerca de 5%. Já o setor de “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas” teve aumento de 3,2% – em números absolutos, 16 mil pessoas a mais no último trimestre.
“Também avançaram no trimestre a Indústria (1,5%), com 14 mil pessoas ocupadas amais, e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,3%), com 10 mil pessoas ocupadas a mais”, destaca a Superintendência do IBGE em Santa Catarina.
Já os setores de Alojamento e alimentação (-8,8%), Serviços domésticos (-2,2%) e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e istrativas (-2,1%) registraram redução no numero de trabalhadores.
Renda média 6t2t1f
No último semestre de 2022, o rendimento médio recebido pelos moradores de Santa Catarina era de R$ 3.146 – o que represente redução de R$ 10 em comparação ao semestre anterior.
Considerando todo o ano de 2022, Santa Catarina detém o 4º maior rendimento entre as 27 Unidades da Federação (R$ 3.079). No entanto, ao considerar apenas o último semestre, o Estado a a ocupar a 6ª posição. O rendimento médio nacional é de R$ 2.808.
