A provável abertura do mercado canadense para a carne suína de Santa Catarina gera novas perspectivas para o setor. As plantas industriais da Seara Alimentos, em Itapiranga e São Miguel do Oeste, e da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), em Chapecó, foram as três primeiras habilitadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a exportar cortes de suínos para o Canadá. O país norte-americano importa anualmente, em média, 250 mil toneladas do produto.

Para o presidente do Sindicarne (Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina), José Antônio Ribas Júnior, a abertura do mercado de carne suína do Canadá para o Brasil reforça, mais uma vez, a qualidade e a aprovação internacional da cadeia produtiva catarinense da proteína animal.
No mês de maio as exportações catarinenses de carne suína in natura, industrializada e miúdos, foram de 46,52 mil toneladas, considerando todos os mercados internacionais atendidos pela cadeia produtiva do Estado.
O resultado representa queda de 1,2% em relação ao mês de abril. Apesar disso, as receitas foram de US$ 112,47 milhões, alta de 7,1% em relação ao mês anterior, mas queda de 14,7% na comparação com maio de 2021.
O levantamento integra o Boletim Agropecuário da Epagri referente ao mês de junho. Nos primeiros cinco meses de 2022, Santa Catarina respondeu por 57,4% das receitas e por 56,1% do volume de carne suína exportada pelo Brasil.