O consumidor tem notado que os itens da cesta básica aumentaram de preço nas últimas semanas. Segundo o professor de economia Jairo Romeu Ferracioli, que coordena um projeto de monitoramento de preços pela Univali (Universidade do Vale do Itajaí) em Itajaí, o óleo de soja, por exemplo, chegou a subir 60% desde agosto do ano ado. Já o arroz, de 5 Kg, teve um aumento de 25,54%, e o açúcar, também de 5 Kg, de 10,36%. A carne vermelha aumentou 11,84%.
Segundo o professor, esse aumento dos preços tem relação com a alta do dólar, assim como a diminuição da oferta interna, no caso do arroz. A soja também tem relação direta com o mercado externo, por ser um commodity (ou seja, produtos que funcionam como matéria-prima, que tem seu preço determinado pela oferta e procura no mercado internacional, como a soja e o petróleo).
“Além disso, uma parte da produção de soja hoje está sendo destinada ao esmagamento, para produção de biodiesel. Isso acaba afetando a quantidade de grãos que vão para moagem para viar óleo de cozinha”, explica o economista.
Valmir Mueller, presidente da ADAC (Associação de Distribuidores e Atacadistas Catarinenses), explica ainda que outro motivo para o aumento foi a diminuição da capacidade produtiva das industrias devido à pandemia. Os estoques diminuiram, baixando a oferta dos produtos, que tiveram um aumento da procura. “O período de seca no Rio Grande do Sul, no Paraná e um pouco em Santa Catarina, também afetou a produção de leite, de trigo e outros produtos”, complementa.
Segundo o economista, o governo poderia intervir na formação dos preços, com a redução de custos e de tributos, ou ainda, tentar estabilizar a variação do dólar, que impacta direta e indiretamente o preço dos commodities.
Uma dica é procurar substitutos para alguns alimentos. “Quando o consumidor retrai a procura por determinado produto, a tendência é o valor baixar”, explica o professor.
O consumidor tem percebido que os itens básicos da cesta básica aumentaram de preço nas últimas semanas. Segundo o professor de economia Jairo Romeu Ferracioli, que coordena um projeto de monitoramento de preços pela Univali (Universidade do Vale do Itajaí), o óleo de soja, por exemplo, chegou a subir 60%. Já o arroz, de 5 Kg, teve um aumento de 25,54%, e o açúcar, também de 5 Kg, teve um aumento de 10,36%. A carne vermelha aumentou 11,84%.
Segundo o professor, esse aumento dos preços tem relação com a alta do dólar, assim como a diminuição da oferta interna, no caso do arroz. A soja também tem relação direta com o mercado externo, por ser um commodity (ou seja, produtos que funcionam como matéria-prima, que tem seu preço determinado pela oferta e procura no mercado internacional, como a soja e o petróleo).
“Além disso, uma parte da produção de soja hoje está sendo destinada ao esmagamento, para produção de biodiesel. Isso acaba afetando a quantidade de grãos que vão para moagem para viar óleo de cozinha”, explica o economista.
Valmir Mueller, presidente da ADAC (Associação de Distribuidores e Atacadistas Catarinenses), explica ainda que outro motivo para o aumento foi a diminuição da capacidade produtiva das industrias devido à pandemia. Os estoques diminuiram, baixando a oferta dos produtos, que tiveram um aumento da procura. “O período de seca no Rio Grande do Sul, no Paraná e um pouco em Santa Catarina, também afetou a produção de leite, de trigo e outros produtos”, complementa.
Segundo o economista, o governo poderia intervir na formação dos preços, com a redução de custos e de tributos, ou ainda, tentar estabilizar a variação do dólar, que impacta direta e indiretamente o preço dos commodities.
Uma dica é procurar substitutos para alguns alimentos. “Quando o consumidor retrai a procura por determinado produto, a tendência é o valor baixar”, explica o professor.