
O Governo do Estado de Santa Catarina, juntamente com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), firmou um contrato para a elaboração do Plano Estadual de Transição Energética Justa, com foco na região Sul do estado. O ato da ocorreu na cidade de Criciúma, na última terça-feira (3).
Essa contratação integra as ações do Programa Santa Catarina 2050, lançado em maio de 2024, e representa um investimento de R$ 3,5 milhões.
O evento contratual contou com a participação do governador Jorginho Mello (PL), do secretário de Meio Ambiente e Economia Verde, Emerson Stein (MDB), de entidades da região carbonífera e de lideranças políticas.
Plano de transição energética foca em regiões do Sul de SC 6ap36
A iniciativa tem como prioridade estratégica a substituição progressiva de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis por fontes limpas e renováveis.
A proposta visa garantir uma transição energética que ocorra de forma gradual e planejada, assegurando inclusão social, proteção de empregos e desenvolvimento econômico equilibrado em todas as regiões catarinenses, com atenção especial à carbonífera.

“Nós temos uma matriz energética com forte presença de fontes renováveis, mas também desafios, como regiões historicamente dependentes do carvão mineral. Por isso, o foco é garantir que a transição para uma economia de baixo carbono seja inclusiva, socialmente responsável e economicamente viável”, destacou Stein.
O contrato prevê que a FGV conduza estudos técnicos, com base em dados e ouvindo os territórios diretamente impactados, para propor os caminhos mais viáveis à transição energética.
“Nosso projeto tem dois grandes objetivos: primeiro, elaborar um plano robusto e exequível para Santa Catarina, com metas até 2050. Segundo, desenvolver um guia metodológico nacional, com base na experiência catarinense, que possa ser replicado por outros estados”, afirmou Guilherme Bastos, superintendente da FGV.

Projeto busca alinhar Santa Catarina a metas globais 1d3l5l
O Plano Estadual de Transição Energética Justa busca alinhar Santa Catarina às metas globais de descarbonização e fortalecer a posição do Estado como referência nacional em sustentabilidade e planejamento estratégico.
A entrega dos estudos está prevista para setembro de 2026, com recomendações estratégicas que também atendam empresas e setores locais.
“Tudo isso será feito com forte participação dos atores locais: setor produtivo, universidades, órgãos públicos e sociedade civil”, enfatizou o superintendente da FGV.
