Com certeza você já ouviu falar que a única certeza da vida é a morte, não é mesmo? Aí vai mais uma afirmação: morrer custa caro! E se a morte é certa, por que não realizar um planejamento financeiro e evitar maiores gastos e transtornos?

Em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, os gastos entre médico, transporte, caixão, flores, roupas, preparação do corpo, velório e sepultamento podem chegar a R$ 47 mil para uma pessoa adulta, segundo levantamentos feitos pela funerária Sturmer. Destes valores, o maior é o do caixão, que varia entre R$ 2,8 mil a R$ 30 mil.
Outro custo alto envolve o cemitério, devido à falta de terrenos à disposição. O município conta atualmente com três cemitérios: Cemitério Parque Jardim do Éden, Cemitério Municipal de Chapecó e Cemitério da Linha Tomazelli. Sendo que o Jardim do Éden é um cemitério privado e os dois últimos são istrados pela Prefeitura de Chapecó.
De acordo com a Prefeitura de Chapecó, o Cemitério Municipal de Chapecó está com 100% de sua capacidade ocupada. Já o Cemitério da Linha Tomazelli, possui 800 lotes de 1,10m x 2,50m disponíveis. Porém, devido a pouca quantidade disponível, os lotes são apenas vendidos após a morte de um familiar, não havendo a venda antecipada.
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Quando um ente querido morre, o primeiro o é realizar a liberação do corpo. Caso o falecimento aconteça em um hospital, o processo é simples e requer apenas do atestado de morte assinado pelo médico. No entanto, quando a morte ocorre na rua, em casos de acidente ou crime, é necessária a liberação do IML (Instituto Médico Legal).

Após a liberação do hospital ou do IML é feito o translado do corpo pela empresa especializada, que geralmente é uma funerária. Neste momento o corpo é buscado, higienizado, vestido e maquiado. Depois, os familiares realizam a escolha do caixão para, assim, transportar o corpo ao local da cerimonia de despedida.
Ao final da cerimônia, se a escolha for sepultar o corpo, pode surgir um novo problema: a superlotação dos cemitérios, que já é uma realidade em Chapecó. Esta tarefa se torna ainda mais difícil aos familiares em um momento tão frágil.
A cremação também é uma opção. Neste caso, o local mais próximo de Chapecó onde há a possibilidade de cremação é em Videira, no Meio-Oeste catarinense, ou em o Fundo, no Rio Grande do Sul. Após ser cremado, o corpo retorna a Chapecó, onde ocorre o funeral. Neste caso, os familiares podem guardar as cinzas ou jogar em um local de sua preferência, como o mar.
Custo da morte 6o41g
- Liberação do corpo: a morte pode ser atestada por qualquer médico. Se o documento for assinado por um médico particular, o custo varia de R$ 250 a R$ 500.
- Funeral: os custos do funeral incluem caixão, flores, roupa e a preparação do corpo e variam de R$ 2,8 mil a R$ 30 mil.
- Cemitério: um terreno no Cemitério Jardim do Éden custa atualmente cerca de R$ 10,8 mil, além do condomínio, de cerca de R$ 180 por ano. O Jardim do Éden trabalha ainda com aluguel de terrenos, que custa R$ 3,5 mil por três anos. Já o Cemitério da Linha Tomazelli possui terrenos emergenciais, que custam R$ 3 mil. Neste caso, a construção custa em torno de R$ 1,8 mil.
- Cremação: o pagamento antecipado da cremação custa R$ 3,8 mil. Em casos emergenciais, o custo é de R$ 5,5 mil.
Como reduzir custos? j561m
Uma opção para reduzir os custos da morte é realizar um planejamento e pagar antecipadamente pelos serviços. Segundo o gerente da funerária Sturmer, Jandir Fernandes, a contratação de um plano funeral pode gerar uma economia de até 40%.

Os pacotes podem ser pagos em até 72 vezes e garantem a cobertura dos custos por tempo ilimitado. Se preferir, o contratante pode ainda utilizar os serviços na morte de um amigo ou familiar.
“É uma excelente opção, pois no momento da morte de um ente querido estamos fragilizados. Além de tornar tudo mais barato, a contratação de um plano pode poupar estresses financeiros”, aconselha Jandir.