Levar marmita para o trabalho vira moda e é ideia para economizar e ter qualidade de vida 4f13r

Em Florianópolis, nutricionista funcional já dá curso para fazer marmita ideal para almoço e lanche 714u2q

Basta escrever “marmitas” no Google que uma listagem com dezenas de lugares aparece oferecendo marmitas saudáveis – outras nem tanto – para quem tem a vida corrida e não consegue parar para preparar a própria comida. Pelas redes sociais, também é fácil acompanhar a vida de todo mundo, principalmente de celebridades, que hoje em dia usam Instagram e Snapchat, por exemplo, para expor seu dia a dia, treinamentos e dietas. Nos últimos tempos, percebe-se, levar marmita de casa para o trabalho se tornou algo “cool”.

As marmitas nunca saíram de moda, mas hoje muitas pessoas preferem prepará-las em casa para reduzir sal e óleo e variar nutrientes - Daniel Queiroz/ND
As marmitas nunca saíram de moda, mas hoje muitas pessoas preferem prepará-las em casa para reduzir sal e óleo e variar nutrientes – Daniel Queiroz/ND

Esse movimento vem ao encontro de duas situações: economia e a busca por uma vida mais saudável. Quem trabalha e a o dia fora sabe que não é fácil sobreviver financeiramente almoçando todos os dias em restaurantes. Além disso, nem todos oferecem opções com qualidade, isso inclui pouco sal, óleo e variedades de verduras e legumes.

As nutricionistas têm comemorado a nova “moda” que invadiu as empresas. Luana Zapelini, 33, nutricionista funcional, fitoterapeuta e naturóloga, ou até a dar curso de montagem de marmitas, pois observou a dificuldade das clientes no consultório. Nele, ela ensina seis tipos de marmitas, os cortes ideais e o que é correto levar.

Entre as dicas que Luana dá está variar os nutrientes, porém muitas pessoas escolhem um dia da semana para preparar a comida e fazem todos os pratos com o mesmo sabor. “As pessoas que estão na onda ‘fit’ acabam tendo refeições monótonas, e daqui a pouco não conseguem mais comer aquilo, podendo desenvolver uma compulsão alimentar e ter carências de vitaminas e minerais. O ideal seria variar o máximo, comendo salada junto, principalmente”, diz Luana.

 Luana Zapelini, nutricionista, ensina a montar marmita. Ela tem vários truques para manter os alimentos frescos e nutritivos – Daniel Queiroz/ND

O indicado para levar marmita e ter uma alimentação saudável é um mix de folhas, tomate e cenoura, o famoso “prato colorido”. As pessoas até podem produzir tudo em um dia, mas sempre com variações, e congelar, pois os alimentos duram até três meses congelados sem perder nutrientes. “Legumes refogados podem ser picados e congelados, daí você só pega o que for consumir, coloca no vapor e está pronto”, ensina.  

Outra questão levantada por quem leva seu próprio almoço e lanche é o alto índice de pessoas com restrição alimentar, como celíacos e intolerantes à lactose, que se descobrem nos consultórios médicos. Além dos problemas de saúde, nutricionistas recomendam dietas sem glúten e sem lactose para acelerar o emagrecimento.

Potes de vidro 1v2n6u

Os potes de plástico não são indicados para quem leva a comida para o trabalho e esquenta no recipiente. Esses potes têm a substância Bisfenol A, tóxico e cancerígeno. Quando o plástico esquenta, o Bisfenol A é liberado, seja em um cafezinho em copo de plástico, marmita em pote de plástico, e até a água que fica em garrafa pet dentro do carro e esquenta com o sol. “A substância inflama o organismo e engorda, e ele tem o mesmo receptor dos hormônios verdadeiros. Ele se liga nos nossos hormônios, imita a ação deles, e a longo prazo, os hormônios verdadeiros deixam de funcionar, causando disfunção da tireóide, queda nas testosterona, infertilidade, e síndrome do ovário policístico”, explica a nutricionista Luana.  

Quem mora sozinho, por exemplo, pode ter dificuldade em fazer compras na feira por não saber que produtos duram mais na geladeira. Luana orienta que comprem as folhas, lave, seque bem e coloque na geladeira em potes. Folhas como a de acelga, por serem mais rígidas, duram mais. Batata doce, cenoura, aipim e beterraba também são recomendados.

Indústria de olho 2b2a41

As lojas de utensílios também já enxergaram a nova onda saudável e deixam as mulheres, em especial, loucas com recipientes fofos, cheio de cor e de praticidade. Hoje em dia, não existe só aquela sacola térmica básica que a família utilizava para fazer farofa na praia. As bolsas viraram quase órios de ear na rua, coloridas, com design descolados, e bem caras.

Para quase todos os alimentos é possível encontrar um recipiente específico, como para as frutas, com fruit cases no formato delas, porta-iogurte, copo com infusos de água detox e porta-sanduíche. É nítido em mercados e lojas de utensílios o aumento das prateleiras de potes de plástico e de vidro para guardar comida.

Em sites especializados em utensílios domésticos, marmitas chegam a R$ 260, fomentando um mercado até então simples e pouco requintado.

A advogada Priscilla Silva do Nascimento optou pela marmita pela qualidade de vida e também pelo custo-benefício - Flávio Tin/ND
A advogada Priscilla Silva do Nascimento optou pela marmita pela qualidade de vida e também pelo custo-benefício – Flávio Tin/ND

Marmitas ganham as empresas 5h5e2t

Em Florianópolis, a advogada Priscilla Silva do Nascimento, 29, que trabalha no Centro da cidade, fica o dia todo fora de casa. Há um ano trabalhando no Centro, em um espaço maior, com cozinha e o rápido e prático às coisas, mudou o hábito de comer fora. A família também colabora. Com o pai cursando gastronomia, e a mãe cozinhando todos os dias, não falta marmita bem pensada e saborosa para ela.

A mudança, além de ser pela qualidade de vida, é uma preferência financeira. Ela gastaria, pelo menos, R$ 25 todos os dias para comer fora sem saber a procedência dos alimentos. “A consciência pela saúde está aumentando bastante, e também essa descoberta de restrições alimentares força a pessoa a fazer a própria comida”, explica a advogada.

A gaúcha Francini Barcelos começou a comprar marmita fora, mas viu que era mais viável fazer em casa - Flávio Tin/ND
A gaúcha Francini Barcelos começou a comprar marmita fora, mas viu que era mais viável fazer em casa – Flávio Tin/ND

A gaúcha Francini Barcelos, 33, vendedora em uma loja de design de interiores, mudou a alimentação por causa da academia, nos preparativos de verão. Há cinco meses, ela começou a comprar marmitas de empresas que oferecem menus saudáveis, voltados para dieta. Porém, depois de um tempo, ela viu que seria mais viável preparar em casa o almoço e o lanche no dia anterior. No menu dela, só frango, salada e batata doce. “Eu compro tudo para a minha casa, já vou ter que fazer algo para o jantar, assim faço para o dia seguinte, e sai muito mais em conta”, diz Francini.

Outro fator que a forçou a levar comida de casa foi o alto custo de vida para quem trabalha na SC-401. No restaurante mais próximo do seu local de trabalho, o quilo da comida custa quase R$ 60. Na loja em que trabalha, os funcionários também têm o fácil à cozinha e ainda criaram um esquema de almoço coletivo, em que cada um traz um prato para todos saborearem em determinado dia.

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