“Só de pensar que eles podem me demitir começo a suar” é o que diz Luiza*, de 33 anos, moradora da Capital catarinense. Ela teme perder o emprego quando voltar da licença maternidade, em fevereiro de 2021.

Ela mudou de emprego apenas duas semanas antes do início da pandemia e descobriu sua gravidez na primeira semana de trabalho remoto.
A insegurança vivida pela gestante se justifica também pelos números: a participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Em relatório divulgado em setembro deste ano, o órgão aponta que a maior diminuição foi entre as mulheres com filhos pequenos, de até 10 anos.
O incômodo de Luiza, que é analista de conteúdo em uma empresa de tecnologia, em Florianópolis, vem também da falta de estabilidade. Ela é cooperada e trabalha como prestadora de serviços, sem vínculos empregatícios, o que a impede de ter uma licença remunerada pela empresa.
De acordo com a analista, outro fator que a deixa receosa é a contratação de outra pessoa para auxiliá-la, anunciada há pouco tempo.
“Agora, eles decidiram que vão contratar um analista júnior para entrar em fevereiro. Eu fiquei ‘poxa, será que eles estão planejando ficar com essa pessoa e me mandar embora se eu não voltar em março’"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});