Na semana em que comemoramos o Dia das Crianças, vi algumas mães ainda dedicadas ao incentivo a leitura, mesmo em uma era extremamente digital. Observei livrarias com bastante movimentação, ainda que, menor do que a alguns anos atrás.

A modernidade e o dinamismo, favorece para que as novas gerações busquem informações mais rápidas. A nova realidade torna o hábito de ler um livro algo que nem sempre faz parte das prioridades, mas vocês, pais, responsáveis e educadores, não devem esquecer que a leitura é um importante hábito para aumentar o desempenho do aprendizado. E se há dúvidas com relação a isso, já que as interações visuais parecem trazer muito conteúdo de aprendizagem, há uma gama de incentivos que só a leitura propicia: estimula a criatividade, melhora a escrita, aumenta a empatia e atitudes éticas, desenvolve o pensamento crítico.
Sobre a questão da diversidade, artistas e escritores vem se aprimorando ao longo dos anos. O que, possibilita uma dinâmica ainda mais importante: a inclusão. O que mostra a identificação e também o aprendizado desde a primeira idade com as múltiplas características de nossas crianças. Pelo menos para a nova geração, é possível criarmos crianças mais abertas a todo o tipo de raça, credo, gênero e amor.
Como sugestão, confira algumas obras que podem agradar: 5v4q6g

– Triolé ,Triolé – Poemas de Cruz e Sousa, de Eliane Debus e ilustração de Anelise Zimmermann pela editora Cruz e Sousa;
– O Orocongo do menino gentil, de Priscila Freitas pela editora Cruz e Sousa;
– A casa do meu avô , de Solange Adão Pela editora Cruz e Sousa;
– O mundo de Oyá, de Giselle Marques;
– E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas, de Emicida e Aldo Fabrini
– Amaras, também de Emicida e Aldo Fabrini
– Amor de Cabelo , de Matthew A. Cherry e Vashti Harrison
– Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado e Claudius
– O Pequeno Príncipe Preto, de Rodrigo França;
– Conhecendo os Orixás: De Exu a Oxalá: 1, de Waldete Tristão e Caco Bressane;
– Meu crespo é de rainha, de Bell Hooks;
– O cabelo de Lelê, de Valeria Belém e Adriana Mendonça;
– Kakopi, Kakopi! , de Rogério Andrade Barbosa;
– Com qual penteado eu vou?, de Kiusam de Oliveira, Rodrigo Andrade, e outros;
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– Tudo bem ser diferente, de Todd Parr;
– Todas as pessoas contam, de Kristin Roskifte e Kristin Lie Garrubo;
– Tem lugar aí pra mim?: Um livro sobre Direitos Humanos e respeito à diversidade, de Fátima Mesquita;
– Somos Iguais Mesmo Sendo Diferentes, de Marcos Ribeiro;
– Qual é a cor do amor?, de Linda Strachan;
E esses são só alguns. Como podem ver, opções não faltam… é só a gente querer. Lembrem-se: desenvolver a prática da leitura não é uma tarefa apenas da escola, mas também uma rotina estabelecida em casa, de forma que os pequenos entendam a importância antes mesmo de decifrarem o alfabeto.