Inaugurada, em Florianópolis, a Casa da Literatura Catarinense 65305s

Espaço localizado nas imediações da Praça 15 homenageia o poeta Cruz e Sousa e será destinado a escritores catarinenses e leitores 642a2a

Um espaço para os autores catarinenses lançarem seus livros e para o público conhecer e ler obras novas e antigas dos catarinenses. Essas são duas finalidades principais da Casa da Literatura Catarinense, que foi inaugurada na última sexta-feira (30) e faz, também, uma homenagem ao poeta Cruz e Sousa.

Espaço fica nas imediações da Praça 15, em Florianópolis – Foto: Leo Munhoz/NDEspaço fica nas imediações da Praça 15, em Florianópolis – Foto: Leo Munhoz/ND

A abertura da casa, inclusive, foi marcada por lançamento de livro e sessão de autógrafos da editora Cruz e Sousa no espaço criado e istrado pela FCC (Fundação Catarinense de Cultura), após um investimento de cerca de R$ 200 mil.

O local, no Centro de Florianópolis, às margens da Praça 15, expõe parte da obra literária de Cruz e Sousa e detalhes da sua história.

“Faltava isso aqui na Capital. Muita gente ouviu falar em Cruz e Sousa, temos a homenagem do Palácio, mas ali não tem praticamente nada da sua obra exposta. A FCC tinha essa casa aqui fechada, nós restauramos para abrigar esse espaço, fazer essa homenagem ao poeta Cruz e Sousa e, ao mesmo tempo, abrindo um espaço para os escritores catarinenses”, declarou o presidente da FCC, Edinho Lemos.

Casa da Literatura Catarinense foi inaugurada nesta sexta e vai funcionar em dias úteis, das 13h às 18h – Foto: Leo Munhoz/NDCasa da Literatura Catarinense foi inaugurada nesta sexta e vai funcionar em dias úteis, das 13h às 18h – Foto: Leo Munhoz/ND

Conforme o presidente, a Casa da Literatura Catarinense será um espaço para os escritores, mas também para o público. Os interessados podem visitar o local de segunda à sexta-feira, das 13h às 18h, e mergulhar nas obras dos autores catarinenses na sala de leitura.

“É um espaço dedicado à literatura do nosso Estado, que é tão rica, tão diversificada e que, às vezes, não é vista pelo público”, enfatizou Edinho.

Ele lembrou, ainda, que o intuito não é o empréstimo de livros “para isso temos a Biblioteca Pública”, mas para que qualquer autor deixe suas obras para o público conhecer e ler. Além disso, os visitantes podem conhecer melhor a história de Cruz e Sousa e os escritores podem organizar saraus.

Arte de Cruz e Sousa na entrada da Casa da Literatura Catarinense – Foto: Leo Munhoz/NDArte de Cruz e Sousa na entrada da Casa da Literatura Catarinense – Foto: Leo Munhoz/ND

Conforme Edinho, a casa estava em boas condições e foram necessárias somente pequenas reformas, especialmente a pintura e ambientação do local. A casa tem dois andares. O térreo é para visitação do público e o segundo piso para o setor istrativo, com uma sala de reunião para utilização sob demanda dos escritores.

Ao todo, quatro servidores da FCC atenderão no local. Entre eles, a jovem manezinha Ana Carolina Oliveira, 27 anos, na istração pública desde os 14.

“A nossa intenção é que seja um espaço de interação entre a literatura e a sociedade e, principalmente, para enfatizar os autores negros através do poeta Cruz de Sousa”, ressaltou a servidora da FCC.

No dia a dia, Ana Carolina vai trabalhar com os agendamentos no “coworking” dos escritores. A intenção da FCC é disponibilizar o formulário para agendamentos no site a partir da semana que vem.

A abertura da casa, nesta sexta, foi marcada pela apresentação à sociedade de duas obras da editora Cruz e Sousa, que tem como editor o historiador Fábio Garcia. Os livros lançados foram: “Nós, Vovó e os Livros”, de Maria Aparecida Rita Moreira e “Triolé, Triolé”, de Eliane Debus.

“É uma obra com 20 composições do próprio Cruz e Sousa, com poesias brincantes, da primeira fase do poeta. A gente conhece um Cruz e Sousa muito dentro dos princípios do simbolismo, mas ele é um autor muito vasto e tem outras vertentes literárias, como o triolé, que é uma forma de escrita poética”, explicou Garcia.

O presidente da FCC, Edinho Lemos – Foto: Leo Munhoz/NDO presidente da FCC, Edinho Lemos – Foto: Leo Munhoz/ND

A editora Cruz e Sousa tem quatro anos e já tem um livro indicado no Prêmio Jabuti, “Ildefonso Juvenal da Silva – Um memorialista negro no Sul do Brasil”.

Além de homenagear o Cisne Negro, a editora tem por missão valorizar os escritores negros do pós-abolição e os escritores negros e não negros, contemporâneos, que escrevam sobre a temática afro-brasileira. A visão da empresa é ser a maior editora negra do Sul do Brasil nos próximos dez anos.

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