Em sua segunda edição, a Feira de Cascaes realizada na praça XV de Novembro, no centro da Capital, se consolida como o maior encontro dos elementos da cultura de Florianópolis. Ao longo de todo a terça-feira (2), o artesanato local, combinado com as atrações culturais, gastronomia e música deram o tom do evento.
Feira de Cascaes se consolida como maior evento cultural de Florianópolis – Foto: Divulgação/ NDA previsão da prefeitura é que o evento aconteça a cada dois meses, sempre no segundo domingo de cada mês, com três edições até o final do ano.
Essa segunda edição ocorreria no último domingo (31), mas devido às chuvas que caíram na cidade foi transferida para ontem. Para manter o controle sanitário, os protocolos de segurança foram seguidos e o público teve que confirmar presença no App Secult Floripa.
Nessa segunda edição, os visitantes puderam ver apresentações culturais com artistas circenses, teatro, apreciar exposições fotográficas, do feitio com as rendeiras e câmera lambe-lambe. Com o tema: Outubro Místico quem esteve na Feira, viu desfile de máscaras do Carnaval de Nova Veneza, dança cigana, tambores japoneses e intervenções circenses.
A tradição das benzedeiras também esteve presente na Feira – Foto: Divulgação/ NDMuita gente fez fila para ser benzida por uma das benzedeiras que participaram da Feira. “No momento em que estamos vivendo, com essa pandemia e tantas outras coisas ruins, sempre é bom buscar proteção”, disse a comerciária Aline Pacheco.
Próximo dali, o adolescente Matheus Pereira, 14 anos, mostrava toda sua técnica e habilidade na renda de bilro. Ele contou que deu os primeiros os aos 10 anos quando observava uma vizinha, no Ribeirão da Ilha, no Sul da Capital. “Ela me ensinou a fazer as coisas pequenas, as outras fui aprendendo sozinho”, lembrou.
Espaço ampliado e mais expositores 1zo70
Na segunda edição da Feira, o espaço foi ampliado e o evento ganhou a participação de mais 20 expositores. Uma praça de alimentação também foi montada na praça Fernando Machado (Antigo Miramar) e ganhou um palco para apresentações musicais.
Diferente do que ocorreu na primeira edição, não houve filas longas para ar o local.
O talento do adolescente Matheus Pereira na renda de bilro – Foto: Paulo Rolemberg/NDPara manter a segurança dos visitantes em relação aos protocolos sanitários, um dos recursos utilizados para o controle de o foi o aplicativo da secretaria municipal de Cultura, Esporte e Juventude de Florianópolis.
Para quem não conseguiu se cadastrar previamente, houve a possibilidade de fazer o registro no momento de entrada. Na primeira edição, acabou acarretando em filas no o ao evento.
Desta vez como mais pessoas no controle de o e um público menor em relação a Feira realizada em agosto, não houve registro de filas. Foram observados alguns pontos de aglomeração, mas as pessoas usavam máscaras.
Terceira edição em dezembro 1v1m3c
“Estou muito feliz, a gente cresceu a Feira, em relação a primeira edição foram mais de 20 expositores. Deu muito certo, o tempo ajudou. O público veio prestigiar, é uma festa familiar”, comemorou Fábio Botelho, superintendente da Fundação Franklin Cascaes, organizadora do evento.
Botelho destacou ainda que além de reunir as famílias, a Feira é o resgate da cultura de Florianópolis. “É o encontro de nossa cultura, resgatando dona Bilica, Valdir Agostinho, gente de nossa terra”, salientou.
E a terceira edição da Feira dos Cascaes já tem data marcada. Ocorrerá no dia 19 de dezembro, em homenagem ao Natal.
