Chegou ao fim a 18ª edição do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social. Em evento intimista, realizado na última semana, na sede do IGK (Instituto Guga Kuerten), em Florianópolis, foram conhecidas as cinco histórias, que de alguma forma contribuíram para a transformação da sociedade e levaram o Prêmio.

Alice Kuerten, presidente do instituto, trouxe no discurso de encerramento disse estar alegre de, em mais um ano, fazer parte de um momento momento “tão importante”. “Queremos que ações como essas contaminem outras pessoas a realizarem coisas boas.” finaliza.
O instituto atua em 187 municípios e 560 projetos dentro de instituições que atendem pessoas com deficiência.
Conheça os vencedores desta edição: 1fh1l
Pai que pedala 28 km para buscar a lição dos filhos
- Com os três filhos em casa, devido à pandemia, Edenilson Wielgosz pedala 28 km uma vez por semana em busca das lições escolares dos filhos. Sem o à Internet onde moram, a única opção é buscar as atividades pedalando. “Não quero que eles parem de estudar, quero que tenham um futuro bom e por isso faço o que faço.” diz Edenilson.
Avó aprende a ler com o neto na pandemia por meio de aula virtual
- Durante a pandemia, devido às restrições e necessidade de aulas on-line, o neto Eduardo Hinckel, 7 anos, ensina a avó Marlene, 63 anos, a ler e escrever.
- A alfabetização com amor uniu ainda mais essa família. “Eu estava no fundo do poço, vim lá do interior, de chinelo, trabalhei na lavoura e hoje estou aqui, recebendo esse prêmio. Foi na pandemia que eu me realizei e aprendi aquilo que eu mais queria: escrever e ler. Nunca é tarde para aprender.” comenta Marlene.
Adolescente de SC faz crochê para complementar a renda da família
- Aos 13 anos de idade, André aprendeu crochê com a avó e a Internet para complementar a renda familiar. “Além de ser uma arte muito bonita, ela é uma terapia, você se desestressa e coloca todo o teu sentimento nela.”, comenta André.
- Um hobbie que desde o ano ado ajuda a trazer dinheiro para dentro de casa, onde a mãe, Luciane Aparecida Simão, que teve Paralisia Infantil tem dificuldade para conseguir emprego. “Eu sinto muito orgulho do André e tudo que ele faz pela nossa família.” diz Luciane.
Geladeira Solidária
- Gustavo, de apenas 7 anos, criou uma geladeira solidária que une quem pode ajudar a quem precisa de ajuda. A geladeira foi instalada às margens da Avenida Getúlio Vargas, em Araranguá. “A melhor parte é sempre de poder ajudar as pessoas.” comenta o pequeno.
Crianças vendem limonada para ajudar hospital de Santa Catarina
- Duas crianças de apenas 8 anos tiveram a ideia de promover uma ação para ajudar financeiramente o hospital de Campos Novos, no meio-oeste catarinense. Os primos Alice e Davi venderam uma jarra de limonada em 4 horas e destinaram os R$38 arrecadados ao hospital. Mesmo sendo um valor simbólico mostra a grandiosidade da ação dessas crianças.