Como a Escola Bolshoi impulsiona a carreira dos bailarinos 5de2t

A Escola do Teatro Bolshoi surgiu nos anos 2000, em ville como a primeira (e única) filial do famoso Teatro Bolshoi da Rússia e, ao longo dos últimos 23 anos, tem mostrado a que veio: formando artistas, que além de serem profissionais altamente capacitados, também são cidadãos notáveis.

Maikon Golini, assessor artístico da Escola Bolshoi, conta que estudar na instituição é uma oportunidade, uma vez que os alunos têm o a um ambiente de aprendizado inspirador e desafiador, que cultiva tanto suas habilidades técnicas, como as artísticas.

“Os benefícios de ser um aluno do Bolshoi Brasil são inúmeros. Além de receber um treinamento intensivo e especializado em dança clássica, os bailarinos têm a oportunidade de vivenciar a metodologia Vaganova consagrada da escola e uma das principais do mundo. Isso proporciona uma base sólida, capacitando nossos alunos a alcançarem padrões de excelência reconhecidos internacionalmente” – completa.

Prova disso são os alunos Heitor Valiengo e Mateus Gati, que aram pela instituição e agora vão dançar na Alemanha.

Da Escola do Teatro Bolshoi, em ville, para o mundo 342i1h

O balé entrou na vida de Heitor Valiengo com 11 anos de idade, quando acompanhava a irmã nas aulas. Certo dia perguntou para uma funcionária da escola se os meninos também poderiam fazer aulas de balé e ela respondeu: “- Heitor, você pode fazer o que quiser nesse mundo”. A frase foi o empurrão inicial para um mundo dedicado à arte e à dança.

Hoje, com 18 anos, Heitor foi aprovado para ingressar na Escola Estatal de Berlim, a partir de agosto. A escola integra a maior companhia de dança da Alemanha. Os jovens que fazem parte da escola têm seu próximo o quase que garantido dentro da companhia renomada.

Heitor conta que começou a fazer aula de balé e ginástica artística em sua escola de ensino regular. Nesse mesmo ano, sua mãe viu que a audição do Teatro Municipal de São Paulo estava aberta e o inscreveu. Quando ele ou, a família ficou muito feliz e o apoiou em tudo.

“Fiquei no Municipal até 2019, tive a oportunidade de trabalhar com Priscilla Yokoi, Silvana Franzoi, Guivalde Almeida, Fernando Bongiovanni, entre outros. Estive no Festival de Dança de ville duas vezes, onde fui premiado. No ano de 2020 ganhei bolsa de balé  para Bruxelas/Bélgica, Miami School/EUA, mas mesmo assim quis fazer a audição para o Bolshoi Brasil e ei” – complementa o bailarino.

Neste ano fez audições internacionais e foi aprovado para Berlim: “- Agora vou desbravar o mundo da dança fora do Brasil e realizar o grande sonho de ser um bailarino profissional”.

Algo semelhante aconteceu com Mateus Gati, de Santo André. Há quatro anos foi aprovado na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e, desde então, se dedica diariamente ao estudo da dança – a partir de agosto, assim como Heitor, ará a dançar na Alemanha, mas na Escola do Balé de Hamburgo.

Mateus começou a dançar aos sete anos com sua irmã gêmea, em uma academia de Santo André, no ABC Paulista. A irmã acabou desistindo, mas ele persistiu, contando sempre com o apoio da família em toda a jornada.

“Com 7 anos eu perguntei pra minha mãe se os meninos podiam dançar balé, e ela me disse que sim! Foi aí que, por vontade própria, minha mãe colocou eu e a minha irmã gêmea para dançar balé. No começo, a minha relação com a dança era como uma atividade física depois da escola, eu não tinha noção de que a dança era uma profissão e nem aonde eu poderia chegar com ela” – comenta Mateus.

Como a Escola Bolshoi é uma instituição completa, em que os alunos am seis horas do dia vivenciando todos os tipos de dança, com professores russos e brasileiros, seu olhar para a profissão ficou ainda mais focado e apurado, fazendo com que o estudante buscasse opções na Europa.

“Sou muito grato por tudo o que eu vivi e aprendi ao longo desses anos na Escola Bolshoi, levarei comigo uma bagagem de ensinamentos que vão além da dança ou de qualquer outra coisa. Estou deixando a escola no meu ano de formatura para dar mais um o na minha carreira, concluir a minha formação na Escola do Balé de Hamburgo. Agradeço a todos professores e profissionais da Escola Bolshoi, e espero que os sonhos dos demais alunos também possam se tornar reais”.

Segundo Pavel Kazarian, diretor geral da Escola Bolshoi, 70% dos alunos formados pela instituição estão empregados após a formação na área da dança. Com esse dado é possível perceber que a arte também é um poderoso valor social, capaz de mudar muitas vidas – como a de Heitor, Mateus e de suas famílias.

Para saber mais sobre a Escola Bolshoi do Brasil e conhecer seus projetos, e o site.