Recheada de muitas doçuras, a Páscoa chegou para dar um descanso em meio às intensas rotinas do dia a dia. Neste feriado, aproveitar com a família é a prioridade. Caso você não tenha ideias para a programação, colocar um filminho para rodar é sempre a melhor ideia.
Pensando nisso, trouxe para a matéria desta semana uma dica de um longa-metragem bem açucarado, que encanta desde 2005 as mentes mais criativas e imaginárias da população: ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, estrelada por Johnny Depp.

Lançado há 17 anos, o longa é um clássico da infância dos anos 2000. Ele conta a história de Charlie Bucket, um menino pobre que vive com seus pais e avós em uma miserável casa londrina, que nem sequer contém espaço para todos os membros da família, o que faz com que parte deles tenham que, por exemplo, dividir a mesma cama na hora de dormir.
A reviravolta principal do filme acontece quando o dono da maior fábrica de doces do planeta, Willy Wonka, decide que necessita de um herdeiro para seu império e que tal pessoa seria uma criança. Para escolher seu pequeno pupilo, Wonka comercializa barras de chocolates pelo mundo.
Dentro de cinco delas havia um bilhete dourado, que funcionavam como tickets para a fábrica. Os felizardos que encontrassem tais bilhetes seriam escoltados para o império de Wonka, junto com seus responsáveis, e lá eles ariam por provações a fim de definir quem ficaria com o trono de alcaçuz.
O enredo lúdico 3o6i2z
Apesar do filme ser antigo, vou manter o texto sem spoilers para os que ainda não assistiram à produção. Misturando o bem e o mal, ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate permeia entre as expectativas de Willy e as criancices e perfis dos escolhidos, afinal, com 10 anos de idade não tem-se noção da magnitude do que Willy Wonka construiu ao longo dos anos.

É assim que, já nas primeiras cenas gravadas do lado de fora da fábrica, antes da aventura começar, percebe-se como a personalidade de cada criança é muito diferente entre si.
Enquanto Charlie queria apenas receber o prêmio final para tirar sua família da miséria, Violet Beauregarde é uma menina muito competitiva e mimada, que possui mais de 200 troféus e medalhas na sala de sua casa por ser mascadora de chicletes profissional.

Desde sua primeira cena, ela aparece como uma garota mesquinha, e Wonka percebe isso. Entretanto, ela não é a única. Veruca Salt, Mike Teavee e Augustus Gloop também são crianças riquinhas que nunca aram por dificuldades na vida.
É fato que ninguém além de Charlie merece ser o herdeiro da grandiosa fábrica, tanto por sua humildade quanto por sua plena satisfação em apenas estar lá vivendo a experiência, pois para ele, não receber nada em troca não seria uma grande perda.
É assim que, por meio de analogias e pequenos momentos de desabafo e flashbaks, o filme brinca com o lado lúdico dos sentimentos dos personagens, sem contar na ambientação de todo o filme, que com cores vibrantes, contrasta com a história que está sendo contada.
Com a também utilização de detalhes em forma de doces, além da aparição de esquilinhos e dos milhares de Oompa Loompas – os trabalhadores da fábrica, que realizam suas atividades como se fossem máquinas pré-programadas – o filme torna-se cativante para todos os que o assistem.
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Para os que gostam de filmes ainda mais antigos, há uma primeira versão do filme gravada em 1971, com o estrelato de Gene Wilder como Willy Wonka.
O filme tem direção de Mel Stuart, e embarca em uma narrativa mais obscura e psicológica dos acontecimentos, diferentemente de sua última adaptação, que encara de forma leve, entretanto séria, os problemas apresentados ao longo do filme. Ambas as produções são inspiradas no livro de mesmo nome escrito por Roald Dahl em 1964.
Ainda, recentemente foi divulgado que o doceiro ganhará um filme exclusivamente seu, com interpretação do mais novo queridinho de Hollywood, Timothée Chalamet. O novo longa deve mostrar a vida de Willy Wonka antes dos acontecimentos dos filmes clássicos.

Intitulado como “Wonka”, o longa deve chegar aos cinemas no dia 16 de março de 2023, com direção de Paul King.