Depois de um ano de operação do restaurante popular de Florianópolis, no Centro, com altíssima demanda, a prefeitura decidiu fazer um novo equipamento semelhante na região Continental de Florianópolis.

A intenção do município é atender uma das regiões mais empobrecidas da cidade nas comunidades do Jardim Atlântico, Vila Aparecida e Monte Cristo.
A prefeitura mapeou os terrenos que podem receber a estrutura e está terminando um levantamento das famílias registradas no CadÚnico da região, ou seja, o banco de dados que identifica as famílias de baixa renda do país para inclusão nos programas de assistência social e redistribuição de renda do governo federal.
A meta do prefeito Topázio Neto (PSD) é terminar o projeto ainda este ano e inaugurar o equipamento em 2024.
“Depois que tivemos esse primeiro ano do restaurante na avenida Mauro Ramos e vimos a demanda, que já ou das 500 mil refeições, estamos no planejamento de um restaurante para o Continente. Hoje, quem usa o restaurante são as pessoas da região central, Maciço do Morro da Cruz e um pouco do início do Sul da ilha. O pessoal do Continente não tem condições de se deslocar para almoçar ou jantar no Centro”, pondera Topázio.
Ainda segundo o prefeito, o município já tem um levantamento das áreas disponíveis e a próxima etapa será a escolha do terreno e a montagem do projeto.
Assim como o equipamento do Centro, o novo restaurante será gerenciado por uma organização social. O prefeito também imagina que o porte será um pouco diferente:
“Penso que teremos uma população maior no Continente. Na área de servir o almoço talvez tenhamos um salão maior para servir do que no Centro”, declarou o prefeito.
Solução que faz a diferença 364a20
Topázio também comentou porque decidiu ampliar a oferta de restaurante popular na cidade.
O estabelecimento existente oferece o gratuito a pessoas sem renda, R$ 3 no almoço e jantar e R$ 1,50 no café da manhã para famílias com meio salário per capita e R$ 6 no almoço e jantar, R$ 3 no café da manhã para famílias que recebem mais de meio salário per capita.
Ou seja, é um equipamento que faz a diferença na vida de pessoas em situação de extrema pobreza.
“Estamos com um olhar especial para as pessoas em situação de vulnerabilidade. As nossas regiões mais vulneráveis estão ao redor do Maciço do Morro da Cruz e no Continente e vamos levar um equipamento exatamente para onde temos as pessoas mais vulneráveis. Não há como pensar em desenvolver a cidade, sem incluir e dar garantia de alimentação a essas pessoas. O projeto do restaurante popular no continente tem esse objetivo: segurança alimentar para quem precisa”, salienta Topázio.
Questionado sobre a possibilidade de um restaurante popular nos extremos Norte e Sul da Ilha, o prefeito negou.
“Vamos fazer esse segundo restaurante como forma de ter dois equipamentos robustos e, no futuro, minha ideia é ter soluções mais pontuais para o Norte e Sul da Ilha, tentando trabalhar com cozinhas comunitárias, associações e outras entidades que possam nos ajudar nessa questão da segurança alimentar, não necessariamente fazendo um outro restaurante”, defende o prefeito.