Cada colunista do Jornal ND olha para a Grande Florianópolis e para Santa Catarina sob uma perspectiva. Vindos de diferentes áreas e com abordagens diferenciadas, os colunistas do ND não apenas revelam seu ponto de vista com relação aos acontecimentos, como também entregam informações de primeira mão que levam o leitor a tirar as suas próprias conclusões.
Em permanente observação
“Minha missão diária é chegar mais perto possível dos leitores, garimpando informações que sejam exclusivas, úteis e relevantes, e que façam a diferença no dia a dia deles de alguma forma”, ressalta o jornalista Fábio Gadotti, que trabalha no ND há sete anos e assina a coluna Bom Dia desde setembro de 2016.
Para Gadotti, escrever uma coluna diária é um trabalho permanente de observação da rotina da cidade, de conversa com os mais diferentes segmentos. O colunista lembra que Florianópolis, como todas as cidades, é uma mistura, é plural, e por isso um dos desafios da coluna é explorar essa diversidade.
“Ao longo desses 16 anos, o ND mostra a força do impresso, que mantém o seu charme e vem se reinventando e trabalhando com as outras plataformas”, afirma. Nestes sete anos, a coluna de Gadotti vem mostrando os principais fatos da cidade e estimulando a discussão sobre temas relevantes.

Relevância comunitária
“Orgulho-me de atuar como colunista do ND”, sintetiza o jornalista Moacir Pereira, que há dois anos e dois meses faz parte do quadro de colunistas do periódico. Pereira destaca que o fato de o jornal ser editado aqui e circular pela Capital faz com que “o ND seja atualmente a maior vitrine informativa de Santa Catarina”.
O colunista reconhece que o jornal impresso não retornará aos excepcionais índices de tiragem que marcaram os últimos anos no século ado, pois a comunicação digital e a democratização do celular segmentou a leitura. Apesar disso, entende que “o jornal impresso continuará tendo espaço destacado e de relevância comunitária de grande valor, sobretudo na formação da opinião pública”.
Na visão do jornalista, o ND forma opinião, afinal “muitas notas críticas ou elogiosas que merecem destaque no digital não têm a mesma repercussão do que é publicado no impresso”. Para ele, a coluna cumpre múltiplos objetivos, entre eles permitir aos leitores atualizações sobre o noticiário político catarinense, dados renovados sobre o setor produtivo e a economia estadual, além de informações sobre as atividades e os projetos de eventos artísticos e culturais.

Identidade e credibilidade
O jornalista Paulo Alceu está no ND desde a primeira edição. Atualmente, assina um artigo semanal na edição dos fins de semana. Para ele, o jornal impresso vem se reinventando paralelamente à revolução tecnológica, mas sem jamais perder a importância documental dos fatos e também sem deixar de colaborar na prática da escrita e da linguagem.
“O ND reflete com supremacia, mesmo na era digital e de mudanças de uma cultura da comunicação, pela identidade e credibilidade exigidas na divulgação das notícias”, ressalta. Para o jornalista, “o impresso sempre estará capitaneando a história de um jornalismo de fatos e realidades”. Alceu explica que seu espaço no jornal é o de buscar expressar o movimento da política nacional e estadual e de suas entranhas, sustentado por meio dos fatos produzidos pelos seus atores.

Apresentando a nossa gente
Após alguns períodos como interino da coluna Gente, o jornalista Marcos Cardoso foi convidado para assumir de vez a página e no dia 10 de julho de 2017 foi publicada sua primeira coluna como titular, dando tom ao conteúdo que ele considerava ideal para o espaço. “Entrei com a proposta de apresentar a nossa gente para a nossa gente”, afirma.
“Surgiram novos personagens, hábitos e lugares, outros desapareceram. Por isso, acredito ser necessário resgatar e manter o fio da história para sabermos como éramos, como somos e os caminhos que vão sendo abertos nesse percurso”, reflete.
Um dos desafios do jornalista foi trazer de volta à coluna um pessoal que não se via mais. “Foi fundamental para restabelecer essa linha do tempo e continuar a registrar nosso modo de vida, possibilitando o retrato de uma época que servirá de informação ao futuro”.
Para Cardoso, a coluna no impresso tem a vantagem de “aceitar” notícias que não são relevantes a ponto de abrir uma publicação na internet, mas que “fazem parte daquele conjunto de informações que criam familiaridade, nos aproximam das pessoas, fazem com que nos identifiquemos uns com os outros”.
O jornalista entende que o meio eletrônico proporciona à coluna um alcance rápido e infinito. Já o impresso tem como característica, além de organizar um resumo das notícias, colocar uma lupa sobre o assunto. “Ocorre um fenômeno curioso. Antes, as pessoas corriam atrás das notícias nos jornais impressos. Agora, as notícias correm atrás das pessoas”, avalia. O jornalista acredita que o equilíbrio entre o impresso e o eletrônico ainda será o ideal por muito tempo.

Mexendo com as duas paixões
Fábio Machado está na sétima temporada como colunista do ND abordando a linguagem do futebol. Para ele, o jornal impresso não perde a sua essência, que é a “de entrar na casa do leitor e tomar café com ele, como um companheiro diário da sua rotina”. Sua coluna diária mexe com a paixão das duas torcidas da Capital – Avaí e Figueirense – e, ao dar a nota em primeira mão, serve como veículo de informação.
“Opinar sobre algum personagem ou situação funciona como caixa de ressonância da torcida, como voz para um elogio ou para uma crítica sobre aquele jogador que não está rendendo ou sobre aquele treinador que erra numa escalação”, explica. Para o colunista esportivo, escrever é “na mesma proporção, uma responsabilidade e um prazer”. Além disso, ressalta que é prazeroso saber que as diretorias da dupla Avaí e Figueirense sempre estão atentas ao que é publicado.

Valorizando o produto catarinense
Na coluna Pão e Vinho do ND, João Lombardo procura brindar semanalmente os leitores com preciosas dicas gastronômicas e de harmonização de vinhos e outras bebidas. Lombardo observa que, com o ar dos anos, Santa Catarina se tornou referência nacional em alta gastronomia e em excelência de vinhos de altitude.
“É um imenso privilégio poder informar sobre o que temos de melhor no Estado, com o intuito de valorizar ainda mais os produtos catarinenses”, destaca. Ele conta que, mesmo com a agilidade e a divulgação quase imediata de acontecimentos pela internet, existe a cultura do periódico impresso e que o agrada manusear e ler um jornal nessa versão. Assim, considera importante a manutenção do jornal impresso pelo Grupo ND, uma forma de manter a tradição paralelamente ao investimento em novas plataformas.

Um jornal regional e universal
Para o jornalista Sérgio da Costa Ramos, o ND é universal e regional. “Se dependesse de decisão minha termos um governo sem jornais ou jornais sem um governo, não hesitaria um momento em preferir a segunda alternativa” – pontificou um dos pais da pátria americana, Thomas Jefferson, para enaltecer o caráter democrático da nova nação.
Segundo Ramos, a mesma ordem de importância se repetiria na Floripa dos anos 1950, com os seus jornais de época, dos quais é legítimo sucessor o ND, há 16 anos no universo do catarinense, “um jornal cada vez mais importante por ser ubiquamente regional e universal”.

Uma vida de comunicação
Para Cacau Menezes, participar dos 16 anos do ND, onde está há dois anos, depois de ter integrado outros grandes veículos, sempre como colunista, ele próprio criador do “Rock, Surf & Brotos”, jornal mensal dirigido à juventude, é um grande privilégio. “
Sim, sou um privilegiado por ainda estar trabalhando onde mais gosto, um jornal impresso moderno, ágil, agora o único da cidade onde nasci e fui criado, já desde criança convivendo dentro de uma redação de jornal com sua barulhenta impressora, na rua Conselheiro Mafra, o ‘A Verdade’, do meu pai, Manoel de Menezes”, lembra.
O colunista diz que acordar recebendo o retorno dos leitores não tem preço. “Encontrei no Grupo ND tudo aquilo que mais gosto na vida. Faço minha coluna de duas páginas no principal jornal da cidade, estou com meu quadro de 10 minutos no Balanço Geral da NDTV, no programa de entrevistas toda quinta-feira na Record News, o Conexão ND, e com um blog no ND+, a mídia do futuro”.
Lembra que enquanto muitos já pararam na sua idade, ele continua em busca de novos desafios, encontrando aqui a paz e a motivação necessárias para encerrar uma carreira que começou aos 13 anos como o mais jovem locutor esportivo do Brasil, na rádio Jornal A Verdade, do pai.
