O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou uma atualização importante no CadÚnico (Cadastro Único), prevista para março. A nova plataforma, lançada na terça-feira (18), em Brasília, trará mais funcionalidades tanto para os beneficiários quanto para os órgãos públicos.

Entre as novidades, destacam-se sistemas de capacitação, monitoramento de fraudes e a disponibilização de relatórios sobre os dados inseridos.
O CadÚnico é o principal sistema utilizado para inserir famílias de baixa renda em diversas políticas públicas. Programas como Bolsa Família, Pé-de-Meia, Tarifa Social de Energia Elétrica, Auxílio Gás e Minha Casa Minha Vida, além de iniciativas de governos estaduais e municipais, centralizam os beneficiários na plataforma.
Em janeiro de 2025, a base de dados do CadÚnico já contava com 40,6 milhões de famílias cadastradas.
Migração da base de dados e novo CadÚnico offline para coleta em locais sem internet 4m232c
Segundo o ministério, a plataforma deixará de ser apenas um repositório de dados e se tornará um sistema que permitirá atualizações e o desenvolvimento de novas funcionalidades.
“O novo Cadastro Único representará um avanço significativo na gestão de políticas públicas no Brasil, proporcionando uma plataforma mais integrada, eficiente e alinhada às necessidades de todos”, destacou o órgão em nota oficial.

A partir de 1º de março, o formulário cadastral ficará disponível offline, permitindo que a coleta de dados seja realizada em locais sem o à internet, utilizando tablets e celulares.
Toda a base de dados do atual CadÚnico será migrada para o novo sistema pela Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência), responsável pela versão anterior. A previsão é que o novo CadÚnico seja disponibilizado no dia 20 de março, com a base de dados e todas as novas funcionalidades online.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome alerta que o CadÚnico ficará temporariamente indisponível durante a migração, mas as ações de inclusão e atualização cadastral não serão interrompidas.
Os municípios poderão utilizar os formulários offline ou a versão em papel. Já os programas federais que dependem do cadastro realizarão ações pontuais para seguir as novas regras do sistema, sem sobrecarregar os municípios durante o período de migração.