
Taxistas de Criciúma têm até julho para se recadastrar e evitar sanções que podem levar à perda da licença. Uma força-tarefa, coordenada pela DTT (Diretoria de Trânsito e Transportes), acontece na cidade para atualizar o cadastro dos motoristas, após o órgão identificar, no início do ano, que mais da metade deles atuava de forma irregular.
A força-tarefa da DTT deve continuar até meados de julho. Após esse período, os taxistas que não tiverem participado do recadastramento serão notificados e poderão perder a licença, conforme explica o diretor do órgão, Frank Bez Fontana.
“Neste momento, não estamos aplicando sanções, apenas solicitando que os taxistas realizem o recadastramento. Caso não o façam em até 30 dias, serão formalmente notificados e terão um novo prazo para se regularizar”, afirma.
Força-tarefa orienta taxistas de Criciúma e colhe resultado 3em60
Com os trabalhos ainda em andamento, a fiscalização promovida pela DTT tem visitado os pontos de táxi para orientar os motoristas e identificar aqueles que precisam atualizar a documentação.
Dados divulgados pelo órgão no início deste ano mostravam que Criciúma contava com cerca de 82 táxis cadastrados, mas metade estava irregular, principalmente devido a vistorias vencidas.

Desde o início da força-tarefa, estima-se que cerca de 75% dos taxistas já estão regularizados. “Quando assumi, em janeiro, determinei que fosse feito um levantamento. Constatamos que diversos taxistas não haviam entregue a documentação. Solicitei, então, que fossem realizadas visitas ponto a ponto para verificar quem estava atuando e se estava em situação regular. Hoje, mais de 75% já estão legalizados”, destaca Fontana.
Em Criciúma, cada táxi pode ter até três condutores cadastrados: o motorista principal e outros dois. Todos devem manter a documentação em dia.
Documentos exigidos para o recadastramento dos taxistas:
- Atestado de antecedentes criminais;
- Atestado médico;
- Certificado de curso específico para taxistas;
- Carteirinha de identificação emitida pela DTT;
- Vistoria anual do veículo com emissão da licença de tráfego.
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Ao final do processo, a DTT terá dados mais precisos sobre o número de taxistas em atividade na cidade, o que também ajudará a identificar a necessidade de criação de novos pontos de táxi.

“Observamos que há pontos sem cobertura de taxistas. Com esses dados, poderemos lançar um novo chamamento público para que interessados façam o cadastro e em a atuar”, pondera o diretor.
De acordo com as regras, os veículos utilizados como táxi devem ter, no momento do cadastro, no máximo cinco anos de uso, considerando o ano de fabricação. Após cadastrados, esses veículos podem operar por até 10 anos.