Levado ao presídio, homem que matou ex-mulher na Beira-Mar não está arrependido 5d6a6o

Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e está detido no Complexo Prisional da Agronômica, em Florianópolis 6x6470

O homem de 43 anos preso em flagrante pelo assassinato da ex-mulher, Aline Camargo, 37, na Beira-Mar de São José, teve a prisão convertida em preventiva. Luciano Pereira foi ouvido em audiência de custódia no Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica da cidade e depois levado ao Complexo Prisional da Agronômica, onde deverá permanecer recluso.

Aline Camargo foi morta com diversos golpes de faca pelo ex-marido, Luciano Pereira – Arquivo PessoalAline Camargo foi morta com diversos golpes de faca pelo ex-marido, Luciano Pereira – Arquivo Pessoal

Aline foi morta com vários golpes de faca. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e tentou reanimá-la, mas ela não teve chances e morreu no local.

Segundo a titular da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de São José, Juliana Oss Dallagnol, o homem não aparentava estar arrependido.

“Em nenhum momento ele demonstrou arrependimento. Disse que não foi premeditado, que ficou nervoso, mas vamos ter que investigar isso para saber. Até porque ele estava com uma faca em mãos”.

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Além do crime de feminicídio e descumprimento de medida protetiva, a Polícia Civil ainda analisa quais implicadores o assassino irá responder.

Vítima tinha medida protetiva e mudou local de trabalho

Aline havia mudado o local de trabalho há pouco mais de um mês para evitar o contato com o ex-marido. Segundo a Comcap, autarquia da prefeitura da Capital em que ela era funcionária, o pedido de mudança foi atendido imediatamente.

A mulher havia sido transferida do Norte da Ilha para Coqueiros. A medida protetiva contra Luciano entrou em vigor no dia 9 de abril. Ele não poderia se aproximar da ex-esposa à distância de 200 metros. E desde o dia 11, a vítima estava incluída na Rede Catarina de proteção.

Aline deixa filho de 11 anos

A delegada Juliana Oss Dallagnol informou que a vítima havia registrado boletim de ocorrência em abril por ameaça. Na ocasião, Aline fez o relato, mas não teria manifestado o interesse de representar criminalmente.

O crime de ameaça é uma ação penal pública condicionada, ou seja, depende de representação do denunciante. Mesmo assim, a delegada afirma que o procedimento foi instaurado.

A mulher havia saído de casa em janeiro por conta das ameaças de morte. Aline deixou um filho de 11 anos, que era fruto do relacionamento com Luciano.

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