Há quem diga que as bancas de jornal e revista estão desaparecendo dos cenários das cidades, mas felizmente o que se pode constatar é que algumas delas resistem ao tempo, e o público nesses locais, além da clientela fiel, só cresce. A tradicional Revistaria Barbosa, do bairro Estreito, na região continental da Capital, existe há 43 anos e há 16 anos – desde que foi fundado o então jornal Notícias do Dia – é uma das principais vendedoras do hoje ND.
No mês em que o ND festeja seus 16 anos com o projeto multiplataforma ND 16 em 1, com lançamento de suplementos especiais abordando assuntos com temas-chaves para o futuro e série de outras ações, os leitores mais fiéis, sejam s do impresso, do digital, compradores de banca ou leitores de ocasião manifestam a importância do veículo como fonte de informação com credibilidade.

E reinventar-se é regra tanto do jornal, que moderniza-se para acompanhar as transformações, como os comerciantes. Além dos jornais e das revistas, os irmãos Laércio e Laerte Barbosa, donos da banca, decidiram diversificar seus produtos para aumentar o público. “Abrimos também um espaço para tabacaria e presentes de baixo custo”, explicam.
Laércio e Laerte informam que a revistaria tem uma boa venda diária do Jornal ND para seus leitores assíduos. “Nós temos muitos clientes fiéis, inclusive alguns já deixam pagos na segunda-feira todos os jornais da semana e am no início das manhãs para buscar o jornal do dia”, comenta Laércio.
Segundo ele, diariamente os clientes vão à revistaria pegar o seu jornal e já aproveitam para conversar e comentar sobre as principais notícias ou sobre algum assunto ou nota dos colunistas do ND que mais lhes chamou atenção.
Preferência pelo papel
Para o proprietário da Banca Panorama, do Beiramar Shopping, Renato Luiz Cunha Fernandes, 62, a internet diminuiu um pouco as vendas dos jornais, mas ele observa que ainda há muitos os leitores que preferem comprar a versão impressa do jornal e levar para casa. “Esses clientes têm até medo de que um dia o jornal nesse formato desapareça”, pontua.

Há 26 anos com a banca dentro do shopping, Renato, além do ND, vende jornais de grande circulação de São Paulo e do Rio Grande do Sul, bem como diferentes revistas especializadas em viagem, decoração, moda, arte, automóvel, economia, entre muitas outras, que sempre tem grande procura.
“Eu adoro trabalhar em banca, pois no dia a dia a gente cria uma boa amizade com os leitores, acabo conhecendo muitas pessoas daqui e também turistas que vêm para cá. Além disso, tenho a oportunidade de trocar boas ideias com meus clientes acerca de importantes assuntos trazidos pelo Jornal ND sobre a Capital e região”, ressalta.
Renato afirma que agora, no pós-pandemia, existe uma enorme expectativa dos clientes com relação ao lançamento do álbum de figurinhas da Copa do Mundo. Ele atesta que a procura por revistas especializadas e jornais aumentou muito também. “Cada vez mais os leitores buscam conteúdo diferenciado, e a tendência é que tanto as bancas quanto os jornais impressos ainda permaneçam por muitos anos”, avalia.
Jornal é o diferencial
O Café do Lado, localizado no coração da cidade, na rua Tenente Silveira, é ponto de encontro de muitas pessoas e também um excelente lugar para tomar um bom café e ficar a par das notícias. “Os clientes do café gostam muito de vir aqui de manhã cedo ou após o almoço para tomar um cafezinho e ler o Jornal ND”, afirma a dona do local, Priscila Carvalho, 41.

Segundo ela, ter exemplares do jornal no seu estabelecimento é considerado um grande diferencial. “Antes de os clientes chegarem, procuro dar uma lida especialmente na coluna social do Cacau Menezes e nas matérias voltadas à economia”, ressalta, revelando sua leitura preferida.
O Jornal ND também está presente na Mokka Floripa, uma das cafeterias de maior destaque do Estreito. O proprietário, Marcelo Espíndola Teixeira, 49, constata que há clientes que quase diariamente se dirigem até a Mokka para tomar um bom café e ler o ND para se manterem informados.
Teixeira lê diariamente o ND e não sabe dizer qual a parte de que mais gosta, pois vê o jornal como um conjunto de informações que o abastecem para enfrentar o dia. “Costumo ler o jornal inteiro para estar por dentro de todos os assuntos, inclusive, o ND é uma das poucas fontes de informação que o durante o dia”, relata.

Para ele, o ND é um jornal que apesar de sua juventude já faz parte da história da cidade. “Tenho acompanhado as mudanças nos hábitos dos leitores e, mesmo assim, o ND continua sendo um excelente veículo de comunicação para Floripa e região”, destaca.