Dia da Igualdade Feminina: conheça as trajetórias de 4 mulheres que marcaram SC 251v40

O dia da igualdade feminina começou a ser comemorado em 1973 para lembrar a conquista ao voto feminino

O sábado (26) é marcado pelo Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data começou a ser comemorada em 1973, com o intuito de celebrar a conquista do voto feminino nos Estados Unidos, em 1920. No Brasil, as mulheres alcançaram esse direito em 1932.

igualdade feminina, históriaDia da Igualdade Feminina: conheça as trajetórias de 4 mulheres que marcaram SC – Foto: Montagem/Maura de Senna Pereira: Academia de Letras/Divulgação/ND

Para comemorar o dia, o ND+ reuniu 4 mulheres inspiradoras e que fizeram – ou fazem – a diferença no Estado:

1. Rejane Gambin

A atual vice-prefeita de ville, município localizado no Norte do Estado, Rejane Gambin (Novo), é a primeira mulher a ocupar o cargo. Em 2021, ela e Adriano Silva (Novo), foram eleitos para dirigirem a cidade.

Ela afirma que se sente honrada por ocupar o cargo e, além disso, tem orgulho por poder fazer com que muitas mulheres se sintam representadas e fortes para conquistar seus espaços.

“Eu me sinto honrada por poder representar essas mulheres que sei que de alguma forma terão mais força para dar outro o para o momento que elas vivem”, disse em 2021, ao portal ND+.

2. Jeruse Romão 

A escritora, professora e biógrafa do livro de Antonieta de Barros, é considerada uma grande fonte de inspiração e representatividade para meninas e mulheres de todas as idades e classes sociais.

Em entrevista para o portal ND+, ela conta que a maior de suas paixões de vida é a figura de Antonieta de Barros. “Mergulhei na história de Antonieta para entender os debates no seu tempo, incluindo a conquista do voto pelas mulheres.”

Jeruse é militante do movimento negro desde os nove anos de idade. Após assistir o filme “Ao Mestre com Carinho”, com Sidney Poitier. “A militância abriu outros mundos e me permitiu encontrar pessoas que se parecem comigo”.

No entanto, ela afirma que a resistência consciente não é confortável, porque existe muita violência, e o movimento negro – que é plural e multifacetado – sabe que sempre haverá enfrentamentos, porque o racismo é estrutural.

Ela ainda afirma que no mercado de trabalho, as mulheres negras ainda estão no subemprego. “Menos mal que vem surgindo uma geração de empreendedoras, que atuam como autônomas e investem em seu talento e em seus próprios negócios”.

“Por outro lado, a nova geração de mulheres e negros circula em outros espaços. Hoje, a juventude negra já está usufruindo da nossa luta. Tem uma emancipação e exercita alguma autonomia que eu não exercitava”, finaliza Jeruse.

3. Maura de Senna Pereira

Maura foi conhecida como uma mulher à frente do seu tempo. Nasceu em 1904, foi professora, jornalista e poeta brasileira. Ela escreveu por sete anos no jornal República, de Florianópolis.

A jornalista lutava pelo direito das mulheres, como o direito ao voto feminino e o divórcio.

Além disso, acreditava fielmente, que a mulher deveria ocupar outros espaços e não ficar restrita aos cuidados do lar. Maura faleceu em 21 de janeiro de 1991, no Rio de Janeiro, e deixou um grande legado.

4. Anita Garibaldi

Se estivesse viva teria 201 anos de vida. Mesmo no século 19, revelou que a força não era somente um adjetivo masculino e lutava pela revolução.

Seu nome de batismo era Ana Maria de Jesus Ribeiro, mas ficou conhecida nacionalmente como Anita Garibaldi. Atualmente, muitas mulheres do país se inspiram na figura da revolucionária.

O biógrafo Aldício Cadorin descreve Anita como indômita, rebelde e que não aceitava convenções. Apesar de ter se casado primeiramente com o sapateiro, Manuel Duarte, o amor de sua vida foi seu segundo marido, Giuseppe Garibaldi.

Anita aprendeu os ideais revolucionários aos 18 anos, quando pegou pela primeira vez em uma arma de fogo, no chamado “batismo de fogo”, batalha na qual republicanos brigavam contra a monarquia, em Imbituba, na época da Revolução Farroupilha.

Além disso, Anita é lembrada em Uruguai, por conta da sua luta pela República. Na Itália, ela lutou pela unificação, mas morreu grávida de seis meses, em 4 de agosto de 1848, dias antes de completar 28 anos.

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