Natural de Turvo, no Extremo Sul de Santa Catarina, Elder Simionato está acostumado a percorrer grandes distâncias em treinos e competições que disputa. No entanto, o ultramaratonista decidiu correr cerca de 60 quilômetros, no dia 28 de julho, por uma causa diferente: ajudar no tratamento da pequena Clarinha, de três anos.

Ao lado do atleta Allan Laurindo, Simionato lançou o desafio “Correr por um mundo colorido para a Clarinha”. Cada quilômetro representa uma cota mínima de R$ 25. O valor adquirido será destinado à família da pequena moradora de Forquilhinha, que faz tratamento contra um tipo raro de câncer há dois anos.
“O que me motivou foi ver a divulgação de um Café Colonial Solidário nas redes sociais de pessoas próximas e logo quis saber quem era a menina e a família. Isso me motivou ainda mais a participar e criar uma forma de ajudar. Acho que quando a gente recebe também precisa dar em troca”, comenta Elder.
Vaquinha para ajudar no tratamento 4j1l1n
A vaquinha para ajudar no tratamento foi lançada, oficialmente, no dia 7 julho e pode ser ada clicando aqui. “A pessoa que quiser ajudar com um valor simbólico de R$ 25 será contabilizado por um quilômetro, ou seja, o valor será trocado por um quilômetro rodado no próximo dia 28 de julho”, explicou Simionato.
“Convidei o meu parceiro Allan para participar também e vamos buscar alguns amigos que possam dar apoio no dia. Isso vai ser muito importante. Em caso de aumento da quilometragem, se ultraar a nossa meta inicial – o que eu espero que aconteça – eu vou rear para os meus alunos da assessoria de corrida para fazerem”, completou.

Mariane Generoso, mãe da pequena Clara, agradeceu ao gesto de carinho dos corredores. “O sentimento é de gratidão. Eles não estão apenas correndo uma maratona; estão correndo por um mundo colorido para a Clarinha e nos enchendo de esperança e nos dando ainda mais forças para continuar lutando pela nossa pequena, disse.
Café Solidário também busca ajudar no tratamento 1qbd
Além dessa ação, a família também organiza um Café Colonial Solidário para ajudar nas custas do novo tratamento. “Precisamos ir a cada três meses para São Paulo, com ela, para refazer um exame que só é feito lá. Além disso, também são feitas consultas com especialistas e é tudo particular, o que acaba pesando no orçamento”, informou a mãe.
Conforme Mariane, o caso da pequena Clarinha é um glioma de nervo óptico. Na região, não houve êxito no tratamento. “Por isso contamos com a solidariedade das pessoas em eventos como esse que está sendo organizado pelo Elder. Somos imensamente gratos a todos amigos/familiares e até pessoas que só nos conhecem pelas redes sociais e que estão nos ajudando”, concluiu a mãe.