Não era amor, era cilada: mulheres de SC expõem ‘ghosting’ e ‘tuner’ em suas relações furadas 1h6k3f

Neste Dia dos Namorados, mulheres contam suas experiências amorosas decepcionantes e reforçam o bom e velho ditado: "antes só do que mal acompanhada"; psicólogas falam sobre como romper padrões 186m1p

Todo mundo viveu ou conhece alguém que teve um relacionamento que começou bem, mas terminou muito mal, ou seja, não era amor, era cilada. Não é raro mulheres em relacionamentos heterossexuais relatarem experiências nas quais os homens até as tratam como namoradas, mas não assumem oficialmente o namoro, ou que, no ápice do romance, desaparecem como fumaça sem dar qualquer satisfação.

Mulheres de SC contam experiências de relacionamentos que deram errado – Foto: Pixabay/Reprodução/NDMulheres de SC contam experiências de relacionamentos que deram errado – Foto: Pixabay/Reprodução/ND

A sexóloga Carolina Freitas, psicóloga especializada em educação sexual, explica que boa parte dessa problemática é cultural. Segundo ela, as mulheres são criadas e educadas para satisfazer e buscar o desejo do outro. “Somos ensinadas a aprender a amar o homem, que ele vai nos salvar. É o amor romântico, no qual  você depende desse homem para ser feliz”, garante.

Foi o caso da publicitária Carla*, de 27 anos, moradora de Florianópolis. Em junho de 2021 ela conheceu João* em um aplicativo de relacionamentos e se apaixonou. Após semanas juntos, ele simplesmente sumiu.

A essa ação se dá o nome de ghosting. Tal prática ocorre quando um parceiro ou parceira corta contato sem qualquer explicação, colocando assim um ponto final no relacionamento de forma unilateral. Ele ou ela se torna um “ghost” (fantasma).

Já para Tatiana*, farmacêutica de 38 anos, a situação foi um pouco diferente. Depois de conhecer Júlio* — também por meio de um aplicativo — chegou a deixá-lo morar temporariamente em sua casa mesmo sem que ele tivesse assumido o relacionamento. Segundo ele, os dois eram apenas “brothers”, mesmo se relacionando afetiva e sexualmente.

Já este comportamento é classificado na psicologia como tuner, termo em inglês que designa alguém que agrada e envolve a outra pessoa em uma relação romântica para mantê-la por perto, mas sem assumir nenhuma responsabilidade afetiva.

Para exemplificar tais comportamentos que provocam mágoa e frustração, o ND+ conversou com seis mulheres que contam em primeira pessoa suas experiências que foram do amor à cilada.

Confira os relatos: 2h4k1i

Amor, surpresa!

Paula*, de 29 anos, é esteticista e mora em Chapecó, no Oeste catarinense.

“Hoje é engraçado, mas na época me senti uma trouxa. Eu tinha acabado de sair de um relacionamento, estava me sentindo usada, decepcionada… Foi quando resolvi ir a um show de rock de uma banda de outra cidade. Logo de cara me apaixonei pelo baterista. O show terminou e nós trocamos altos papos, redes sociais, essas coisas… Ele voltou para a cidade dele e, desde então, amos a conversar todos os dias.

Eu sentia ter encontrado a minha alma gêmea. Nós gostávamos exatamente de tudo: era como se fôssemos a mesma pessoa. Depois de um tempo eu fui para a cidade dele, amos uma tarde toda juntos e as coisas foram evoluindo, começamos a nos ver com certa frequência até que resolvi fazer uma surpresa.

A banda dele ia tocar em um bar da cidade e eu resolvi aparecer no show sem avisar. Só que a surpreendida fui eu. Levei uma amiga para me fazer companhia, chegamos no bar, eu havia reservado uma mesa em frente ao palco. Sentamos e pedimos uma bebida. aram-se uns 40 minutos, estou eu lá, plena, olho para o lado e vejo ele entrando no bar de mãos dadas com outra guria.

Quando me viu mudou de cor, ficou vermelho e parecia nervoso. Veio até a minha mesa e ainda teve a cara de pau de me apresentar como amiga para a sua namorada.

— Meu amor, esta é minha amiga, Paula.

Fiz a egípcia e fui supereducada. O encarei o show inteiro. Ele deve ter errado pelo menos umas quatro músicas. No final do show, a pessoa teve a capacidade de me puxar para o banheiro e tentar se explicar.”

Comportamentos tóxicos colocam mulheres em um ciclo de frustração – Foto: Pexels/Reprodução/NDComportamentos tóxicos colocam mulheres em um ciclo de frustração – Foto: Pexels/Reprodução/ND

‘Brothers’ e amantes

Tatiana*, de 38 anos, é farmacêutica e mora em Florianópolis.

“Conheci ele em um aplicativo de relacionamentos em 2021. A gente se encontrou, ficou e começamos a nos ver todos os fins de semana. No Carnaval ele foi para a Praia do Rosa e ficava me mandando mensagens, dizendo que estava com saudade. Eu já estava completamente envolvida. Na terça-feira de carnaval ele voltou para Florianópolis e jantou na minha casa. Às 22h disse que tinha que ir e sumiu por três meses.

Ele reapareceu e ficamos juntos durante todo o fim de semana como um casal. Até que do nada ele olha pra mim e diz: “vamos ser brothers?”. Simples assim. Eu fiquei com cara de tacho.

Não entendi o momento em que desandou tudo. Eu ainda caí nesse papo por muito tempo. Ele chegou a morar um mês na minha casa. Ficávamos nesse relação de “broderagem”, só que como um casal, e só acabou porque ele se mudou para Porto Alegre, mas ainda assim fui trouxa. amos as férias juntos e o último Ano Novo também. Mesmo assim, ele seguia no discurso de que me amava, mas insistia que éramos só amigos. Os homens são realmente doidos.

Neste ano estou tocando a minha vida, mas ele insiste e não larga o osso. Agora estou no caminho, fazendo terapia, tentando me entender. Já conheci outra pessoa, mas já saquei que é outra cilada.”

Viagem dos sonhos se transforma em pesadelo

Carla*, de 27 anos, é publicitária e mora em Florianópolis.

“Conheci o cara em um aplicativo de relacionamentos em junho do ano ado, inclusive, ficamos juntos no Dia dos Namorados! Saímos duas vezes em um intervalo de algumas semanas porque ele não era daqui.

No segundo encontro ele me convidou para viajar e eu fui. ou na minha casa, conheceu meus pais e fomos de carro para Gramado. Ficamos quatro dias lá superapaixonados. Depois seguimos para Porto Alegre por uma semana, onde ficamos na casa dele. O pai dele chegou a perguntar: ‘você é a famosa Carla"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});

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