Felipe Massa decidiu entrar com um processo na Justiça conta a FIA e a Fórmula 1 para reivindicar o título da temporada de 2008 da Fórmula 1. No entanto, desde o início do procedimento legal, ele não tem sido convidado para comparecer às corridas da categoria.

Embaixador da F1, o ex-piloto deve ficar de fora do Grande Prêmio do Brasil, a etapa “de casa”, que acontece no próximo fim de semana, em Interlagos, na capital paulista.
Em entrevista ao site britânico Autosport, o brasileiro disse que a última informação que recebeu da organização da Fórmula 1 foi a orientação de não comparecer ao GP de Monza, na Itália, em setembro.
Na corrida, que reúne inúmeros fãs da Ferrari — equipe que Massa defendia —, foi colocada uma bandeira em que se dizia que o ex-piloto era o verdadeiro campeão de 2008.

Massa explicou que tinha planos de ir ao circuito de Suzuka, no Japão, como embaixador, mas não foi: “Sobre o Brasil nada foi discutido, não tivemos nenhum contato desde aquele momento antes de Monza até agora. Acredito que não irei. Não houve convite nem conversa sobre meu trabalho como embaixador, então não acho que devo participar”.
Por outro lado, a ausência no autódromo de Interlagos não parece afetar o brasileiro, já que Massa disse respeitar a situação legal que ele mesmo criou. O que o ex-Ferrari busca é que o resultado da temporada de 2008 seja anulado e ele seja reconhecido como campeão.
O processo foi iniciado depois que Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1, afirmou ter consciência do polêmico “Cingapuragate”, que prejudicou a corrida de Massa no Grande Prêmio de Cingapura.
Pivô da batida proposital na temporada de 2008 da Fórmula 1 4e3m68
Nelsinho, o pivô da polêmica, busca ficar afastado do tema e já afirmou ‘não julgar’ o processo do colega pelo título ou uma indenização nos tribunais. Por outro lado, Nelsinho considera o episódio ‘Singapurate’ resolvido. ‘É uma coisa que ou, 15 anos atrás. Foi resolvida. Para ele [Massa], ele acha que não. Mas, para mim, ou. Tive que botar para trás isso. Mudou minha vida, mas não tem muito o que fazer’, disse