Pesquisadores encontram nova espécie preservada em ‘ouro’ há 450 milhões de anos  124f62

Encontrada em Nova Iorque, a espécie preservada em outro é parente das atuais aranhas ou escorpiões  685r67

Uma nova espécie de artrópode foi encontrada por uma equipe de pesquisadores em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Datada há 450 milhões de anos, ela estava preservada perfeitamente em um material semelhante à ouro.

Imagem da nova espécie preservada em uma espécie de ouroPesquisadores encontram nova espécie preservada em ‘ouro’ há 450 milhões de anos  – Foto: Current Biology/Reprodução ND

Parente das atuais aranhas ou escorpiões, o animal foi preservado em uma pirita de ferro, conhecida como “ouro dos tolos”, que preencheu parte do corpo do animal, como se ele tivesse sido embalsamado em ouro.

O fóssil pré-histórico foi encontrado em “Beecher Trilobite Bed”, local conhecido por possuir uma grande representação de organismos fósseis, preservados em perfeitas condições.

Conforme o JN/Agências, portal de notícias de Portugal, a descoberta foi descrita na terça-feira (29), pela revista Current Biology. A nova espécie preservada foi nomeada Lomankus edgecombei, em homenagem a Greg Edgecombe, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres considerado um dos maiores especialistas mundiais em artrópodes.

Imagem da nova espécie preservada em uma espécie de ouroNova espécie preservada habitou a terra há mais de R$ 450 milhões de anos – Foto: Current Biology/Reprodução ND

Um dos autores, Luke Parry, investigador da Universidade Britânica de Oxford, falou sobre a beleza da marca dourada que marca o esqueleto do animal.

“Para além disso, estes fósseis estão espetacularmente preservados, parece que ao lavar a rocha em que estão, ganhariam vida e fugiriam”, comentou.

Nova espécie preservada pertence a um grupo de artrópodes 693s10

Conforme os pesquisadores, o fóssil encontrado pertence a um grupo denominado “megacheirans”, o qual possui uma grande perna ou apêndice na parte frontal do corpo para capturar as suas presas.

Esse animal eram muitos durante o Câmbrico, período entre 538 e 485 milhões de anos, mas que foram extintos no período Ordovícico, entre há 485 e 443 milhões de anos.

Com a descoberta, os pesquisadores poderão estudar e identificar como a espécie preservada desenvolveram as apêndices frontais para controlar o seu ambiente e capturar presas, até se transforarem nos animais conhecidos atualmente.

“Hoje em dia, existem mais espécies de artrópodes do que qualquer outro grupo de animais na Terra, e parte da chave para este sucesso evolutivo é a sua cabeça e apêndices altamente adaptáveis”, acrescentou Parry.

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