Morcegos transmissores de raiva são capturados no interior de Chapecó 311f2p

Dois cavalos e um suíno foram mordidos na linha Rodeio de Erval 5r5j41

Vinte e três morcegos da espécie Desmodus Rotundus foram encontrados em uma propriedade rural no interior de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, no dia 9 de agosto. Eles são transmissores da raiva, um vírus mortal transmitido pela saliva de animais infectados.

Morcegos estavam abrigados em um local de difícil o – Foto: Ivan Ulsenheimer/NDMorcegos estavam abrigados em um local de difícil o – Foto: Ivan Ulsenheimer/ND

A equipe de controle da raiva dos herbívoros do Departamento Regional da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) chegou ao local após dois cavalos e um suíno terem sido mordidos pelos morcegos na região da linha Rodeio de Erval.

Os médicos veterinários Fabio Varoni Pereira e Ivan Niederle Ulsenheimer e o técnico agrícola Gledson Ferreira de Ramos encontraram o abrigo nas imediações da propriedade, em ponto de difícil o.

Foi realizada a ação de controle populacional dos morcegos, com a aplicação de redes de neblina no entorno dos currais. Além dos 23 morcegos da espécie Desmodus rotundus, um morcego que não se alimenta de sangue foi encontrado nos currais.

Segundo a Cidasc, a captura é algo inédito para a região. “De fato não é habitual para nós, na região, realizarmos capturas com um número tão alto de morcegos. Os abrigos que temos cadastrados são todos temporários, onde realizamos capturas, porém de poucos indivíduos, justamente porque eles usam estes espaços de forma temporária para a alimentação”, explica Ivan Ulsenheimer.

O médico veterinário diz ainda que ações como esta, em Rodeio do Erval, só podem ser realizadas porque há um trabalho de educação sanitária prévio, feito pela Unidade de Veterinária local junto aos produtores.

Havia muitas notificações na região, mas só com o trabalho conjunto com os proprietários é possível encontrar certos abrigos e chegar ao resultado pretendido, que é diminuir o número de notificações de mordeduras. A localização e o controle dos morcegos hematófagos são medidas necessárias para prevenir a ocorrência da raiva.

Os médicos veterinários Fabio Varoni Pereira e Ivan Niederle Ulsenheimer e o técnico agrícola Gledson Ferreira de Ramos encontraram o abrigo nas imediações da propriedade – Foto: Ivan Ulsenheimer/NDOs médicos veterinários Fabio Varoni Pereira e Ivan Niederle Ulsenheimer e o técnico agrícola Gledson Ferreira de Ramos encontraram o abrigo nas imediações da propriedade – Foto: Ivan Ulsenheimer/ND

Transmissão da raiva 36

O morcego hematófago da espécie Desmodus Rotundus é responsável pela transmissão da raiva para herbívoros. As espécies de morcegos hematófagos e não hematófagos são protegidos por lei e seu manejo e controle caracteriza crime ambiental.

Por isso, somente profissionais capacitados, do serviço veterinário oficial, podem intervir em colônias de morcegos em área de risco para a raiva, porque são capazes de diferenciar as espécies de morcegos em um abrigo.

O animal doente elimina o vírus da raiva pela saliva, por isso não devemos colocar a mão na boca de cavalos ou bovinos que estejam com dificuldade de locomoção e/ou salivação intensa. Usualmente, a doença é transmitida através da mordida do animal infectado, mas o simples contato entre saliva e feridas abertas, mucosas e arranhões também propaga o vírus.

Para ajudar no controle da raiva 3l3n25

  •  Vacine seu rebanho contra a raiva;
  • Informe ao escritório da Cidasc mais próximo sempre que seus animais ficarem doentes e apresentarem dificuldade para caminhar, se alimentar, e/ou agressividade;
  • Caso seus animais tenham marcas de mordedura causada pelo morcego hematófago, comunique a Cidasc, mesmo que não estejam doentes;
  • Avise ao médico veterinário da Cidasc se souber de algum local que possa abrigar morcegos hematófagos, tais como, cavernas, grutas, ocos de árvore, túneis, bueiros, agem sob rodovias, cisternas e poços, casas e construções abandonadas.
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