
Fundado em 1932 na cidade Pomerode (SC), o Zoo Pomerode possui papel essencial na conservação de espécies ameaçadas de extinção. Como uma maneira de continuar a sua missão de cuidados com a fauna e flora, o bioparque e sua mantenedora oficial, a Fundação Herman Weege, seguem investindo em projetos educacionais voltados para o público e em uma estrutura física sustentável, com o mínimo de impacto ambiental possível para as próximas gerações.
Mais de 80.000m² 14kd

Esse é o espaço disponibilizado pelo Zoo Pomerode para suas futuras ampliações, que tem como um de seus objetivos a substituição de vegetação exótica por uma vegetação nativa e local, algo que beneficiaria os animais do Zoo. Segundo a istração do Bioparque, torná-lo mais sustentável é um de seus maiores interesses.
Somado à preocupação com a flora local, outros desafios enfrentados pelo bioparque são: a autossuficiência na produção de energia elétrica, o reuso de água e a utilização dos dejetos animais para a produção de biogás e fertilizantes. Como forma de reduzir sua pegada de carbono, o Zoo Pomerode instalou painéis solares capazes de suprir a necessidade do parque.
Entretanto, o compromisso do bioparque com a sustentabilidade e com o meio ambiente vai muito além de reformas: grande parte de seus projetos são voltados para a educação do público acerca da fauna, da flora e de espécies ameaçadas de extinção. Assim, a população é motivada a ter atitudes sustentáveis devido à sua sensibilização sobre a importância de determinadas espécies. Para atender e conscientizar os mais de 250 mil visitantes por ano, o Zoo Pomerode promove projetos pedagógicos em parceria com escolas, campanhas e eventos de workshop.

Além do trabalho de educação, os esforços do bioparque também estão voltados diretamente para ações de proteção da biodiversidade. A conservação exercida pelo Zoo Pomerode consiste basicamente no manejo populacional, considerada uma das melhores ferramentas para istrar recursos naturais na atualidade. Para que a população de uma espécie se mantenha viável, é necessário uma quantidade mínima de indivíduos e uma boa qualidade genética e, por isso, parques precisam inserir e translocar indivíduos de forma periódica. Essa ação mantém a variabilidade genética desses animais, o que garante a estabilidade de ecossistemas. Dessa forma, o Zoo – em parceria com órgãos governamentais e outras instituições – trabalha com o conceito de Conservação Integrada, estratégia que envolve espécies em habitat natural e fora dele. Sendo assim, o Zoo Pomerode contribui financiando pesquisas, monitoramento e doando materiais de estudo para facilitar o o ao campo do conhecimento para biólogos, veterinários e zootecnistas da equipe.
Por atuar tanto na proteção da fauna brasileira quanto da fauna mundial, o Zoo Pomerode participa de programas de conservação nacionais e internacionais. O bioparque é membro da Associação Latinoamericana de Parques Zoológicos e Aquários (ALPZA), responsável por promover e certificar importantes programas de conservação da biodiversidade da América Latina, a associação tem como seus principais enfoques o bem estar animal e a educação ambiental.
Ademais, o Zoo também é integrante do Comitê Internacional de Conservação e Manejo dos mico-leões, abrigando mico-leões-dourados, mico-leões-de-cara-dourada e mico-leões-pretos. O comitê foi responsável por salvar essas espécies da extinção, fazendo com que uma população de 200 indivíduos aumentasse para 3.700 animais vivendo de novo em seu habitat natural. Outra iniciativa da qual o Zoo Pomerode faz parte é o Programa Europeu de Espécies Ameaçadas, voltadas para o leão-angolano e para o sagui-imperador. A participação em programas internacionais evidenciam a capacidade e a preocupação do bioparque em trabalhar para salvar espécies ameaçadas de extinção, um motivo de orgulho para toda a equipe. Com essas ações de proteção da biodiversidade do planeta, o Zoo Pomerode deixa uma marca e um legado para o futuro das próximas gerações, sejam elas humanas ou não.