FOTOS: Após acidente em 2012, baleia ‘Guerreira’ aparece com filhote na praia do Moçambique 1x4i4h

História da baleia é alerta para pessoas que navegam pela região, afirma gerente da Associação R3 Animal 3xg2i

A equipe da R3 Animal avistou, na praia do Moçambique, na manhã desta quarta-feira (27), uma baleia já bem conhecida em Florianópolis. Batizada de Mariscal e apelidada como “Guerreira”, o animal apareceu no litoral da praia com seu filhote 10 anos após sofrer acidente com embarcação.

A baleia-franca-austral (Eubalaena australis) foi avistada pela equipe da R3 Animal com um filhote na Praia do Moçambique – Foto: R3 Animal/Divulgação/NDA baleia-franca-austral (Eubalaena australis) foi avistada pela equipe da R3 Animal com um filhote na Praia do Moçambique – Foto: R3 Animal/Divulgação/ND

De acordo com a R3, a baleia-franco-austral já foi avistada em outros anos. Primeiro ela foi vista e fotoidentificada pelo projeto ProFRANCA (Projeto Franca Austral) no litoral brasileiro em 2002.

Já em 2012 foi reavistada na praia de Mariscal, em Bombinhas (SC), vítima de um acidente com uma embarcação, o que lhe causou uma cicatriz com três cortes lineares.

O apelido de “Guerreira” veio por causa de sua força para sobreviver aos ferimentos profundos decorrentes do acidente, junto ao seu filhote.

Após sua recuperação, dois registros da baleia foram dados no Rio Grande do Sul e no Uruguai.

“Agora ela parece estar ótima e, pelos nossos cálculos, deve estar junto ao seu quarto filhote, o terceiro após sua visita que nos preocupou em 2012, revela Karina Groch, bióloga e diretora do projeto ProFRANCA.

Mariscal aparece com seu quarto filhote – Foto: R3 Animal/Divulgação/NDMariscal aparece com seu quarto filhote – Foto: R3 Animal/Divulgação/ND

Na ocorrência de 2012, a baleia teve todo o apoio da comunidade local e das instituições Associação R3 Animal, do projeto ProFRANCA e também do poder público, por meio do Centro Mamíferos Aquáticos, da APA da Baleia Franca (ICMBio) e da Polícia Militar de SC, que forneceu e com helicóptero e equipe para auxílio na localização, avaliação e monitoramento da dupla.

Segundo o oceanólogo Emanuel Ferreira, gerente da R3 Animal, a história de Mariscal é um alerta para quem navega pela região. “Existem procedimentos que devem ser seguidos, como manter a distância de 300 metros de distância, não perseguir, interromper ou tentar alterar o curso de deslocamento dos animais”, afirma.

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