
Só em 2022 Santa Catarina movimentou cerca de R$ 7 milhões com a safra de pitaya. Para conquistar novos mercados, os produtores do Sul do Estado agora buscam novas formas de melhorar a qualidade da fruta.
A safra da pitaya vai de dezembro até abril. Da colheita até o momento da venda, as frutas ficam armazenadas a 4 graus, em câmaras frias, tudo para garantir a manutenção da qualidade.
“- A exportação é importante por quê? Porque eu desafogo o mercado interno. Quanto mais eu conseguir exportar, menos fruta vai ficar para trabalhar no mercado interno. Isso agrega valor e, consequentemente, um melhor pagamento para os produtores” – conta César da Rosa Pereira, gerente de vendas.
Países como Vietnã e Japão estão exportando em grande quantidade e acabam tomando o lugar das exportações do Brasil, o que vem prejudicando demais essa entrada no exterior.
“- Devido a outros países que também produz a fruta, está bem complicado para a exportação. Até a gente tentou exportar e parou devido ao custo que tinha e o custo que os outros países conseguem agregar e melhorar o preço” – completa César.
Investimento em pesquisas 4mrc
Na atual safra, a produção de pitaya teve uma redução expressiva. As condições climáticas não ajudaram e interferiram diretamente no rendimento das plantações. Diante desses fatores externos incontroláveis, o Instituto Federal Catarinense tem realizado estudos sobre como ajudar com novas práticas pro cultivo da pitaya no estado, desde 2010.
“- Foram desenvolvidos vários estudos. Nós estamos aqui, dentro da casa de vegetação com um deles e aqui o objetivo é trabalhar o cultivo protegido comparativamente ao cultivo em campo aberto” – explica Éliton Pires, técnico agropecuário e produtor de pitaya.
A diferença no cultivo, seja ela fechada, como em uma estufa, ou em um espaço aberto, acaba interferindo diretamente na qualidade da pitaya e isso também reflete no valor do produto. Além de ser um estudioso sobre a fruta, Wellington também é produtor e sabe da importância da exportação.
“- O mercado expandiu e a fruta caiu no gosto do consumidor e o mercado está em grande expansão. Mas esse caminho para o mercado internacional, para a Europa e para a América do Norte, é um objetivo contínuo da nossa cooperativa, dos produtores que precisam trabalhar o mercado externo até para conseguir disseminar mais a fruta e tirar aquele momento de pico da fruta no mercado, para que ela tenha um preço sempre bom para o agricultor, que propicia maior rentabilidade” – completa Éliton.
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