Há cinco anos, o aposentado Valdeci Roza tem no seu sítio, em Criciúma, no Sul catarinense, uma árvore frutífera que produz uma espécie de mini laranja. O fruto nunca foi motivo de questionamento, mas recentemente tem intrigado o agricultor.
“Sempre observamos que era diferente das outras laranjas, mas nunca consumimos, porque não sabíamos se era apropriado ou não. Esses dias veio a dúvida do que seria. Então, decidi gravar um vídeo perguntando”, conta Valdeci ao ND+.
Na gravação, compartilhada na internet, o aposentado aparece segurando vários tipos de laranja nas mãos e mostra a diferença delas para o fruto exótico em seu quintal.
“Essa vergamota, não sei se é vergamota ou laranja [aponta para a planta]… se alguém souber o nome dela, se é comestível ou não, dá um recado para mim, por gentileza”, diz o morador.
Aposentado pede ajuda para identificar fruto exótico – Vídeo: Divulgação/ND
Os palpites foram diversos. Houve pessoas que disseram ser umbu, por exemplo. Mas o ND+ conversou com a pesquisadora em fruticultura da estação experimental da Epagri em Itajaí, Luana Aparecida Castilho Maro, que revelou o nome do fruto.
Segundo a especialista, é a laranja kinkan, em japonês significa “laranja de ouro”. Também é conhecida em Santa Catarina como xinxim. “Reconheci pelo tamanho diminuto dos frutos e características das folhas. Os frutos são doces ou ácidos a depender da espécie”, explica.
A “laranjinha” é uma fruta exótica de origem chinesa e tem o tamanho de uma uva. A casca é mais fina e comestível. Costuma ser utilizada com frequência para o preparo de compotas, doces e geleias.